Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Guerra Israel-Hamas

Exército israelita nega ter atacado comboio humanitário a 29 de fevereiro

08 mar, 2024 - 09:32 • Lusa

A Autoridade Palestiniana referiu-se a um "atroz massacre" sublinhando que a ação é resultado "da guerra genocida por parte do Governo de ocupação".

A+ / A-

O Exército israelita rejeita ter atacado o comboio humanitário em Gaza no dia 29 de fevereiro e justificou que os "soldados dispararam, precisamente contra suspeitos".

De acordo com o Hamas, o ataque israelita no norte do enclave fez 115 mortos civis que recebiam bens essenciais.

"O exame efetuado pelo comando revelou que as tropas [israelitas] não dispararam contra o comboio humanitário, mas que dispararam contra um certo número de suspeitos que se aproximaram [dos soldados israelitas] e representavam uma ameaça", declarou o Exército em comunicado.

Após o ataque, as autoridades de Gaza denunciaram um massacre cometido pelo Exército de Israel, acusando os militares de atacar civis que se encontravam concentrados junto a uma coluna humanitária.

A Autoridade Palestiniana também se referiu a um "atroz massacre" sublinhando que a ação é resultado "da guerra genocida por parte do Governo de ocupação".

Na altura, o Exército de Israel disse que as mortes foram causadas por uma "fuga desordenada" e limitou a 10 as pessoas mortas pelos militares.

O ataque de 29 de fevereiro no norte de Gaza foi condenado internacionalmente.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+