Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

PJ integra operação nos EUA contra exploração sexual de crianças

18 mar, 2024 - 12:12 • Lusa

A iniciativa foi coordenada pela Unidade de Combate à Exploração Sexual de Crianças da Homeland Security Investigations (HSI), resultou no resgate de oito crianças de situações de abuso.

A+ / A-

A Polícia Judiciária (PJ) integrou uma operação contra a exploração sexual de crianças nos Estados Unidos da América (EUA), entre 26 de fevereiro e 8 de março, que resultou no resgate de oito crianças de situações de abuso.

De acordo com uma nota hoje divulgada, o órgão de polícia criminal português esteve representado na operação "Renewed Hope II" (Esperança Renovada II) - que decorreu no estado norte-americano da Virgínia - através da Unidade de Combate ao Cibercrime e Criminalidade Tecnológica (UNC3T), tendo sido possível localizar e identificar ainda 19 crianças vítimas de abusos sexuais.

A iniciativa foi coordenada pela Unidade de Combate à Exploração Sexual de Crianças da Homeland Security Investigations (HSI), o principal serviço de investigação do Departamento de Segurança Interna dos EUA, e juntou 25 especialistas, representantes da Interpol e Europol e de agências nacionais de diversos países.

Foram analisados ao longo das duas semanas mais de 95 mil ficheiros, num total de 121 gigabytes de dados, o que se traduziu, segundo a PJ, em aproximadamente 64 horas de imagens e vídeos transmitidos.

Com o objetivo de identificar e resgatar crianças em situações de abuso ou exploração sexual, a investigação das autoridades assinalou 414 pistas com o recurso a técnicas de deteção de infratores no contexto da Internet, nomeadamente através da utilização de fóruns, sites, e-mail, salas de chat e aplicações de partilha de arquivos.

Entre essas 414 pistas foram alcançadas a localização e prováveis identidades das crianças vítimas de abuso ou exploração sexual.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+