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Quase 60% das pessoas na China sofrem de insónias

19 mar, 2024 - 08:33 • Lusa

O relatório revelou diferenças geracionais nos problemas de sono, com os reformados a terem despertares noturnos e os jovens a terem problemas em adormecer.

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Um relatório recente da Sociedade Chinesa de Investigação do Sono concluiu que 59% dos chineses sofrem de insónias e 28% dormem menos de seis horas por dia, informou o jornal oficial China Daily.

De acordo com o relatório, 29% dos chineses vão para a cama antes das 23h00, enquanto 47% depois da meia-noite e 13% depois das 02h00.

Os chineses nascidos depois de 2000 vão dormir, em média, às 00h33, ao contrário dos nascidos antes de 1970, que o que fazem às 23h02, lê-se no documento.

O estudo concluiu ainda que 64% dos inquiridos têm "má qualidade de sono", enquanto apenas 19% não têm perturbações do sono, incluindo despertares noturnos, dificuldade em adormecer e levantar-se demasiado cedo.

O relatório revelou diferenças geracionais nos problemas de sono, com os reformados a terem despertares noturnos e os jovens a terem problemas em adormecer.

Entre os estudantes universitários, 56% utilizam o telemóvel mais de oito horas por dia e mais de metade vai para a cama depois da meia-noite.

Verificou-se ainda uma correlação entre o estilo de vida e a qualidade do sono: as pessoas que praticam exercício físico regularmente tendem a deitar-se e a levantar-se mais cedo, mas, surpreendentemente, dormem quase 14 minutos menos do que as pessoas que praticam menos exercício físico.

Os trabalhadores de escritório, por outro lado, dormem mais 33 minutos nos dias não úteis.

A qualidade do sono dos habitantes do segundo país mais populoso do mundo é igualmente afetada pelo consumo de álcool: os consumidores de álcool têm a sua duração de sono reduzida em 27 minutos, em média, em comparação com os abstémios.

O estudo envolveu mais de dez mil pessoas, incluindo trabalhadores, estudantes e reformados.

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