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Rússia

Estado Islâmico reivindica atentado em Moscovo

22 mar, 2024 - 21:24 • Ricardo Vieira, com Reuters

Ataque contra sala de espetáculos provocou pelo menos 40 mortos e uma centena de feridos.

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O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou o atentado desta sexta-feira em Moscovo, na Rússia, avança a agência Reuters.

Os extremistas islâmicos reclamam a autoria do ataque através de uma mensagem deixada na rede social Telegram.

Os serviços secretos norte-americanos confirmam que o Estado Islâmico, também conhecido como ISIS ou Daesh, reivindicou o atentado terrorista.

Os Estados Unidos avisaram as autoridades russas nas últimas semanas para a possibilidade de um atentado, avança fonte oficial norte-americana citada pela agência Reuters.

Um "ataque terrorista" na sala de concertos Crocus City Hall, em Krasnogorsk, nos arredores de Moscovo, seguido de explosões e de um incêndio, provocou pelo menos 40 mortos e 146 feridos. O número de vítimas foi atualizado pela agência de notícias Tass.

Pelo menos três homens vestidos com camuflados entraram no edifício e abriram fogo com armas automáticas.

Foram registadas explosões e um incêndio e o Governo russo fala em "atentado terrorista sangrento".

O Governo português já condenou o ataque desta sexta-feira contra uma sala de espetáculos nos arredores de Moscovo.

"As notícias de Moscovo são horrendas. Ataques contra civis são sempre inaceitáveis. As nossas condolências às famílias das vítimas", escreve o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, numa mensagem divulgada na rede social X.

A Casa Branca diz que não há indicação de que a Ucrânia esteja envolvido no ataque contra a sala de espetáculos em Moscovo.

O assessor do chefe do gabinete do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, garante que a Ucrânia não está envolvida no ataque terrorista.

[notícia atualizada às 23h17]

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