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Mumbai destrona Pequim como cidade da Ásia com mais bilionários

26 mar, 2024 - 09:42 • Lusa

A metrópole financeira indiana tornou-se a "capital de bilionários com o crescimento mais rápido do mundo" e a "terceira cidade mais rica do mundo".

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Mumbai, considerada a capital financeira da Índia, destronou Pequim e foi coroada a cidade asiática com maior número de bilionários, indicou esta terça-feira uma lista elaborada pela unidade de investigação Hurun Report.

"Mumbai ultrapassou Pequim e tornou-se a cidade asiática dos multimilionários e a terceira cidade mais rica do mundo", de acordo com o Hurun Report Inc, sediado em Xangai e considerado a Forbes chinesa, que apresenta a lista dos mais ricos do mundo em 2024.

A metrópole financeira indiana tornou-se a "capital de bilionários com o crescimento mais rápido do mundo", enquanto Nova Deli "entrou no top 10" desta classificação pela primeira vez, referiu.

A mesma fonte sublinhou igualmente a ascensão da economia indiana, que "cresceu a níveis recorde", acrescentando quase 100 bilionários.

"A Índia acrescentou 84 bilionários, quase o dobro do número de bilionários do Reino Unido", referiu a publicação chinesa.

A liderar o grupo de bilionários indianos está Mukesh Ambani e família. Com uma fortuna estimada em 115 mil milhões de dólares (106 mil milhões de euros), o indiano detém o título de pessoa mais rica da Ásia.

O acordo histórico de 8,5 mil milhões de dólares (7,8 mil milhões de euros) para a fusão do conglomerado Reliance Industries de Ambani com a Walt Disney foi uma das transações mais significativas do ano, apontou o relatório.

Logo a seguir, está Gautam Adani, que, com 86 mil milhões de dólares (7,9 mil milhões de euros), registou "um aumento de 33 mil milhões de dólares (30 mil milhões de euros) na sua riqueza este ano, atribuído a uma subida no valor das ações das suas empresas", depois de o Supremo Tribunal da Índia ter recusado abrir um processo de fraude fiscal contra o grupo, o Adani Group, referiu o relatório.

A fortuna de Adani ficou comprometida no ano passado, na sequência da publicação de um relatório do grupo de investimento norte-americano Hindenburg Research, que acusou o conglomerado de manipulação de ações e fraude.

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