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Exército israelita diz ter "eliminado" líder do Hezbollah em ataque no Líbano

31 mar, 2024 - 18:55 • Lusa

Na sexta-feira, o exército israelita anunciou que tinha morto "Ali Abdel Hassan Naïm, o vice-comandante da unidade de mísseis e foguetes do Hezbollah", num ataque em Bazouriyé, no sul do Líbano. O Hezbollah confirmou a sua morte.

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O exército israelita disse hoje ter "eliminado" um dirigente do grupo xiita libanês Hezbollah, num ataque aéreo no sul do Líbano, dois dias depois de ter anunciado a morte de outro dirigente deste movimento num ataque na mesma região.

“Um avião da Força Aérea [de Israel] atingiu um veículo na região de Kounine, no Líbano, no qual Ismail al-Zein viajava”, adiantou hoje o exército israelita em comunicado.

O exército descreveu-o como o "comandante de uma unidade (...) responsável por dezenas de ataques" contra Israel.

Em Beirute, uma fonte militar libanesa afirmou que "um drone israelita atingiu um carro na aldeia de Kounine, matando uma pessoa a bordo". Não foram fornecidos mais pormenores, como noticia a agência France Presse (AFP).

A violência que opõe o exército israelita ao Hezbollah, junto à fronteira com o Líbano, intensificou-se desde outubro do ano passado, na sequência do ataque do Hamas a Israel e da resposta bélica deste país, na Faixa de Gaza.

O Hezbollah, pró-iraniano, tem como alvo posições militares israelitas e localidades próximas da fronteira, e Israel responde bombardeando o território libanês, principalmente no sul, e com ataques dirigidos contra oficiais do Hezbollah e do Hamas.

Na sexta-feira, o exército israelita anunciou que tinha morto "Ali Abdel Hassan Naïm, o vice-comandante da unidade de mísseis e foguetes do Hezbollah", num ataque em Bazouriyé, no sul do Líbano.

O Hezbollah confirmou a sua morte.

Desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, em 07 de outubro, pelo menos 348 pessoas foram mortas no Líbano - na sua maioria combatentes do Hezbollah, mas também pelo menos 68 civis - de acordo com uma contagem da AFP.

Do lado israelita, dez soldados e oito civis foram mortos, segundo o exército.

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