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Exército israelita recupera corpo de refém em Gaza

06 abr, 2024 - 13:18 • Lusa

Elad Katzir tinha 47 anos quando foi sequestrado a 7 de outubro no kibutz Nir Oz.

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O Exército israelita anunciou este sábado que recuperou, durante a noite, o corpo de um refém em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, alegadamente morto quando estava em cativeiro.

Elad Katzir, que tinha 47 anos quando foi sequestrado em 7 de outubro no kibutz Nir Oz, foi "supostamente morto em cativeiro pela organização terrorista Jihad Islâmica", adiantou um comunicado conjunto do Exército e dos serviços de segurança interna Shin Bet.

A sua mãe, também feita refém na mesma altura, foi libertada em 24 de novembro, como parte da única trégua em seis meses de guerra entre Israel e o movimento radical palestiniano Hamas, enquanto o seu pai foi morto no dia do ataque do movimento islamita palestino no início de outubro de 2023.

O corpo de Elad Katzir foi repatriado para Israel, onde foi formalmente identificado, referiu ainda o Exército, que expressou as suas "mais profundas condolências à família".

"A nossa missão é localizar e trazer os reféns para casa", acrescentou o comunicado.

A irmã do refém lamentou, numa publicação na rede social Facebook, que Elad Katizir podia ter sido libertado com vida "se um acordo sobre os reféns tivesse sido alcançado a tempo".

"Os nossos líderes são cobardes e movidos por considerações políticas. É por esta razão que ainda não foi alcançado um acordo", salientou Carmit Palty Katzir.

A mais mortífera guerra entre Israel e o Hamas, iniciada a 7 de outubro de 2023, cumpre domingo seis meses, sem um fim à vista, após tornar Faixa de Gaza sinónimo de devastação e catástrofe.

Apesar de uma curta trégua de uma semana, em novembro, que resultou na libertação de cerca de 100 reféns em troca de 240 prisioneiros palestinianos, as sucessivas negociações não deram frutos, pelo que o conflito continua a ceifar vidas.

O conflito foi desencadeado a 7 de outubro de 2023 com o inédito ataque do movimento islamita palestiniano a território israelita, o que levou Israel a retaliar, prometendo que só terminaria com a ofensiva militar depois de "aniquilar" o Hamas.

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