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Líderes europeus "horrorizados" com ataque de Israel a Rafah

27 mai, 2024 - 16:05 • Miguel Coelho

Segundo um balanço das autoridades palestinianas, pelo menos 45 pessoas morreram, mais de metade crianças, mulheres e idosos, na sequência deste ataque.

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Resultado de ataque de Israel a Rafah, na Faixa de Gaza Foto: Reuters
Resultado de ataque de Israel a Rafah, na Faixa de Gaza Foto: Reuters

Vários líderes europeus manifestaram a sua indignação perante os ataques de Israel a Rafah, que atingiram este domingo um local onde se abrigavam refugiados e que terão provocado a morte a dezenas de pessoas, incluindo crianças.

O Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, diz-se "horrorizado" com a ofensiva israelita e condenou-a.

"Não há espaço seguro em Gaza. Estes ataques têm de parar", escreveu.

Também o presidente francês e a primeira-ministra italiana estão entre as vozes que condenaram a ofensiva, pedindo que termine de imediato.

Emmanuel Macron admitiu estar "indignado" com as notícias e pediu um cessar-fogo imediato na região de Gaza.

Segundo um balanço das autoridades palestinianas, pelo menos 45 pessoas morreram, mais de metade crianças, mulheres e idosos.

O exército israelita alega que no local estariam altos responsáveis do Hamas e que os civis terão sido vitimados por um incêndio que deflagrou na sequência do ataque.

No entanto, a principal procuradora militar israelita já qualificou o ataque como muito grave e garantiu que foi aberta uma investigação.

Entretanto, um soldado egípcio morreu numa troca de tiros com forças israelitas na fronteira entre o Sul da Faixa de Gaza e o Egipto.

Um incidente que pode agravar ainda mais as tensões na região.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, classificou esta segunda-feira como "um incidente trágico" o ataque aéreo.

"Em Rafah, retirámos um milhão de habitantes que não estavam envolvidos e, apesar de todos os nossos esforços, ontem [domingo] ocorreu um incidente trágico. Estamos a investigar o que aconteceu e vamos tirar conclusões", disse Netanyahu ao parlamento israelita.

[Atualizada às 17h15]

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