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​PCP condena guerra na Ucrânia agravada com “entrada das tropas russas”

28 mai, 2024 - 17:44 • Cristina Nascimento

Secretário-geral do partido espera que a visita de Zelensky a Lisboa sirva para Portugal dar o seu contributo para a paz. Em declarações à Renascença, Paulo Raimundo diz ainda não ter dúvidas que o partido tem sido injustiçado por posições que não assumiu sobre o conflito em curso.

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O PCP condena a guerra na Ucrânia que, reconhece, agravou-se com a “entrada das tropas russas em território ucraniano”.

Questionado pela Renascença sobre a visita do presidente ucraniano a Portugal, o secretário-geral do PCP Paulo Raimundo lembra que o conflito começou em 2014 e que “ganhou uma escalada enormíssima de há dois anos atrás a esta parte, com a entrada das tropas russas em território ucraniano”.

“Aquilo que temos assistido ao longo destes últimos dois anos, em particular, é escalada, escalada, escalada, armas, armas, armas e tem-se traduzido apenas numa coisa: na destruição e na morte”, lamentou Raimundo.

O líder comunista considera que “já se percebeu que o caminho não pode ser este” e apela que Portugal faça “tudo” o que estiver ao seu “alcance” para atingir a paz.

É nesta linha de pensamento que Raimundo vê a breve visita de Volodymyr Zelensky a Portugal.

“A nossa constituição é muito clara: o papel de Portugal é um papel de construção da paz no mundo”, lembra Raimundo.

O líder comunista diz desejar que, “independentemente deste ou daquele acordo bilateral”, “o sumo desta deslocação fosse a reafirmação de Portugal como um construtor da paz”.

Face a esta defesa da paz e à condenação da guerra na Ucrânia, Paulo Raimundo disse ainda “não ter dúvidas” que o PCP tem sido penalizado de forma injusta.

“Já desde a campanha das legislativas foi procurado passar uma ideia de uma posição que nunca tivemos. Nós somos pela paz. Do ponto de vista social este sentimento tem-se alargado, do ponto de vista partidáiro continuamo um pouco isolados nesta exigência da paz”, remata.

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