28 mai, 2024 - 18:15 • Cristina Nascimento
O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, considera “inadmissível” que Portugal não avance no reconhecimento unilateral da Palestina como Estado soberano.
Em declarações à Renascença, o líder do partido lembra que, esta terça-feira, Espanha, Noruega e Irlanda juntaram-se ao lote de países que avançaram neste reconhecimento.
“O número de países que unilateralmente estão a fazê-lo, daqui a bocado, é maior do que aqueles que se estão a fechar em copas numa suposta decisão da União Europeia em conjunto”, disse Paulo Raimundo, apontando o dedo aos governantes portugueses.
O líder comunista diz que “é inadmissível que, quer governos anteriores do Partido Socialista, quer o Governo atual do PSD e CDS, estejam a refugiar-se nessa capa, quando o que têm que fazer, é reconhecer de forma unilateral a Palestina como povo e nação independente soberana”.
O líder comunista admite que esse reconhecimento “não resolvia a questão toda, mas dava um grande contributo” para “pressionar ainda mais no sentido daquilo que é preciso”: “o cessar-fogo imediato na Palestina, acabar com a guerra que está em curso e abrir caminhos para a paz”.