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NASA e Boeing adiam regresso de cápsula Starliner e tripulação para 18 de junho

11 jun, 2024 - 23:48 • João Pedro Quesado com Reuters

A NASA deu conta de uma nova fuga de hélio no sistema de propulsão da Starliner, que se juntou a outras quatro já identificadas durante a viagem de 24 horas até à Estação Espacial Internacional, na semana passada.

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A NASA e a Boeing anunciaram que esperam fazer regressar à Terra a cápsula Starliner e a tripulação de astronautas em 18 de junho, mais tarde do que inicialmente previsto, para dar tempo a analistas da missão de examinar problemas que podem afetar o regresso.

A cápsula CST-100 Starliner, construída pela Boeing, devia desacoplar da Estação Espacial Internacional na sexta-feira, regressando à Terra a 5 de junho depois do lançamento inaugural com dois astronautas da NASA. A missão é um teste crucial antes da agência espacial norte-americana homologar o sistema Starliner para voos de rotina.

Com a mudança de data, os responsáveis da NASA estão a equilibrar vários fatores: reparações a componentes defeituosos na Starliner, condições meteorológicas, e o agendamento de trabalhos da Estação Espacial Internacional, como as caminhadas espaciais de outros astronautas na Estação. Isto significa que a data de regresso da Starliner ainda pode sofrer mais alterações.

A cápsula vai aterrar no deserto no campo de testes de mísseis de White Sands, no Novo México, no lago seco de Willcox Playa, no Arizona, ou noutra localização pré-determinada. A escolha vai depender das condições meteorológicas.

Dina Contella, a vice-gestora de programa da NASA para a Estação Espacial Internacional, disse aos jornalistas esta terça-feira que a NASA detetou um novo problema na Starliner enquanto a cápsula estava acoplada na estação - uma válvula de oxidante que está presa.

Já na segunda-feira, a NASA deu conta de uma nova fuga de hélio no sistema de propulsão da Starliner, que se juntou a outras quatro já identificadas durante a viagem de 24 horas até à Estação Espacial Internacional, na semana passada.

Durante o voo, cinco dos 28 propulsores de manobras da nave ficaram inativos, mas a NASA e Boeing conseguiram recuperar quatro desses propulsores antes de acoplar na Estação.

Segundo a NASA, a Starliner pode ficar acoplada à Estação Espacial Internacional durante um máximo de 45 dias.

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