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Guerra na Ucrânia

Vaticano defende que o diálogo é a única maneira de alcançar uma paz justa

16 jun, 2024 - 16:44 • Lusa

Falando em nome do chefe de Estado do Vaticano, o cardeal D. Pietro Parolin deixou uma garantia: "Em nome do Papa Francisco, desejo confirmar a sua proximidade pessoal ao martirizado povo ucraniano e o seu constante compromisso com a paz".

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O secretário de Estado do Vaticano defendeu este domingo, na Suíça, que a única maneira de alcançar uma paz estável e justa na Ucrânia é através do diálogo, e alertou para a necessidade de se prestar assistência humanitária e política.

Segundo adiantou a agência de notícias espanhola Efe, a falar na cimeira internacional sobre a Ucrânia, que decorreu na Suíça no sábado e este domingo, D. Pietro Parolin deu ainda conta do constante compromisso com a paz assumido pelo Papá Francisco.

"A única maneira de alcançar uma paz estável e justa é através do diálogo entre todas as partes envolvidas", defendeu o diplomata da Santa Sé, citado pela Efe.

Falando em nome do chefe de Estado do Vaticano, Pietro Parolin deixou uma garantia: "Em nome do Papa Francisco, desejo confirmar a sua proximidade pessoal ao martirizado povo ucraniano e o seu constante compromisso com a paz".

Pietro Parolin alertou ainda para a necessidade de "prestar assistência e facilitar a mediação, tanto humanitária como política".

E acrescentou: "A Santa Fé espera que os esforços diplomáticos atualmente promovidos pela Ucrânia e apoiados por tantos países sejam reforçados para alcançar os resultados que as vítimas merecem e que o mundo inteiro espera".

A Cimeira de Paz para a Ucrânia, que reuniu cerca de 60 líderes mundiais e representantes de cerca de 80 governos, terminou hoje com uma declaração conjunta a apelar à segurança nuclear e do trânsito marítimo.

No entanto, 12 países líderes do mundo em desenvolvimento e parceiros da Rússia em certos fóruns recusaram-se a assinar o documento, entre os quais o Brasil, a Índia e a África do Sul - que, juntamente com a Rússia e a China, fazem parte do grupo de economias emergentes conhecido como BRICS - e o México.

Arménia, Bahrein, Indonésia, Líbia, Arábia Saudita, Tailândia e Emirados Árabes Unidos não aderiram à declaração final, enquanto 84 países assinaram o documento, incluindo os países da União Europeia, Estados Unidos, Japão, Argentina, Chile e Equador.

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