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Biden quer legalizar cerca de 490 mil migrantes casados com cidadãos norte-americanos

18 jun, 2024 - 06:55 • Lusa

O governo norte-americano já algum tempo que tem estado a estudar várias opções para garantir proteção aos imigrantes que não têm estatuto legal no país mas que têm fortes laços nos EUA.

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O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, deverá anunciar esta terça-feira uma importante mudança na política de imigração, que poderá evitar a deportação para quase meio milhão de cônjuges estrangeiros de cidadãos norte-americanos.

De acordo com a agência norte-americana de notícias Associated Press (AP), a medida deverá ser anunciada num evento sobre imigração, tendo na assistência várias famílias abrangidas por esta medida que é defendida por muitos membros do Partido Democrata, principalmente em ano eleitoral.

Segundo a AP, Biden vai anunciar um novo programa que dá a cerca de 490 mil cônjuges de cidadãos norte-americanos uma oportunidade para se candidatarem ao programa que os protege de deportações e permite uma licença de trabalho se estiverem a viver no país há pelo menos 10 anos.

O governo norte-americano já algum tempo que tem estado a estudar várias opções para garantir proteção aos imigrantes que não têm estatuto legal no país mas que têm fortes laços nos EUA, depois de a Casa Branca ter aprovado uma proposta que suspendia o processamento de asilo na fronteira com o México.

Segundo a AP, o Presidente norte-americano está, com esta medida, não só a dar proteção contra deportações e permitir o acesso a licenças de trabalho, mas também a remover uma barreira legal que permite aos imigrantes candidatarem-se à residência no país e, eventualmente, à cidadania norte-americana, à semelhança do modelo que já é usado para famílias de militares que não têm estatuto legal no país.

O evento de terça-feira servirá para marcar o 12º aniversário de um programa criado pelo então Presidente Barack Obama para proteger os jovens imigrantes que não tinham estatuto legal, conhecidos como 'sonhadores', escreve a AP.

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