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Japão vê perigo na aliança entre Rússia e Coreia do Norte

20 jun, 2024 - 06:17 • Lusa

A possível cooperação técnico-militar entre Moscovo e Pyongyang preocupa o Japão porque violaria as resoluções do Conselho de Segurança da ONU.

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O Japão já disse que a situação de segurança à volta do país é "cada vez mais difícil", depois da Rússia e da Coreia do Norte terem assinado um tratado de assistência militar mútua em caso de ataque.

O Japão já disse que a situação de segurança à volta do país é "cada vez mais difícil", depois da Rússia e da Coreia do Norte terem assinado um tratado de assistência militar mútua em caso de ataque.

De acordo com a agência de notícias EFE, Tóquio está preocupado com a possível cooperação técnico-militar entre Moscovo e Pyongyang, que, a acontecer, violaria as resoluções do Conselho de Segurança da ONU.

"A vontade da comunidade internacional é procurar a abolição do plano nuclear e de mísseis balísticos da Coreia do Norte, mas a Rússia estaria a violar esta resolução, com para obter armas para utilizar na invasão da Ucrânia", acrescentou Hayashi.

A reação do Japão surgiu depois de o dirigente norte-coreano, Kim Jong-un, e o presidente russo, Vladimir Putin, se terem reunido em Pyongyang, na quarta-feira, na primeira visita do líder de Moscovo à Coreia do Norte em mais de 24 anos.

Neste contexto, assinaram um acordo de parceria estratégica global, que substitui os acordos bilaterais assinados até agora por Moscovo e Pyongyang, proíbe os dois lados de assinarem pactos com países terceiros que violem os interesses fundamentais da outra parte e não participem em tais atos.

"Se uma das duas partes estiver sujeita a situações de guerra devido a uma invasão armada de um país individual ou várias nações, a outra parte fornecerá assistência militar e outra assistência sem demora, mobilizando todos os meios possíveis ao seu alcance, de acordo com o artigo 51 da Carta das Nações Unidas e as leis da RPDC e da Federação Russa", lê-se no excerto do tratado divulgado pela agência de notícias estatal norte-coreana KCNA e ao qual a sul-coreana Yonhap teve acesso.

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