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Tocha olímpica atravessa as águas do Mediterrâneo sem nunca se apagar

20 jun, 2024 - 13:37 • Redação

O revezamento da tocha olímpica já começou e, na passada terça-feira, a tocha percorreu as águas do Mar Mediterrâneo permanecendo acesa até ao final do percurso.

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Esta terça-feira a tocha olímpica percorreu o fundo das águas do Mediterrâneo, onde a chama permaneceu acesa, apesar de estar completamente submersa.

Dia 26 de julho de 2024 iniciam-se os Jogos Olímpicos em Paris. Como manda a tradição, a tocha olímpica prossegue o seu percurso de mão em mão até à cerimónia de abertura.

Qual é a ciência que torna isto possível? “Como ela é acesa por combustão não é problema estar debaixo de água. Alguns combustíveis têm a energia de ativação muito baixa e nem a água consegue impedir quando alcançada”, esclarece o professor de física Diego Borges.

Segundo Diogo Borges, o que torna isto possível é a combustão a gás. A tocha é constituída por quatro lampiões com a capacidade de manter a chama acesa durante 15 horas, no máximo. O que acontece é que quando o gás de um dos lampiões está a terminar, os outros tem o poder de manter a tocha iluminada.

O mecanismo da tocha foi desenvolvido de forma resistir ao vento e à chuva, o que também a tornou resistente às águas do Mediterrâneo.

A tradição do revezamento da tocha olímpica começou em 1936 nos Jogos Olímpicos de Berlim. A primeira vez em que o percurso ocorreu debaixo de água foi nos Jogos Olímpicos de Sidney em 2000, onde a tocha esteve submersa durante três minutos.

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