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Rússia promete retaliar contra os EUA após bombardeamento na Crimeia

24 jun, 2024 - 19:20 • Ricardo Vieira, com Reuters

Quatro mortos e 150 feridos é o balanço de um ataque contra Sevastopol, durante o fim de semana.

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Quatro pessoas, incluindo duas crianças, morreram e 150 ficaram feridas, no domingo, num ataque com mísseis lançado desde a Ucrânia contra Sevastopol, na Crimeia. A Rússia responsabiliza os Estados Unidos.

Numa reação ao bombardeamento contra a península da Crimeia, anexada em 2014, o Kremlin culpa diretamente Washington por fornecer mísseis ATACMS às forças armadas ucranianas.

"Vocês deveriam perguntar aos meus colegas na Europa, e acima de tudo em Washington, aos secretários de imprensa, por que os seus governos estão a matar crianças russas. Basta fazer-lhes esta pergunta", disse aos jornalistas o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

A Rússia convocou a embaixadora dos EUA, Lynne Tracy, ao Ministério das Relações Exteriores.

Moscovo alega que Washington está a "travar uma guerra híbrida contra a Rússia e na verdade se tornou parte do conflito".

O ataque "não ficará impune. Medidas de retaliação certamente virão", avisa a diplomacia russa.

Os mísseis ATACMS têm um alcance a rondar os 300 quilómetros.

Os EUA já reagiram ao ataque na Crimeia. O Pentágono argumenta que a Ucrânia é responsável pela escolha dos alvos das suas ações militares.

Um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca disse que qualquer perda de vidas civis é uma tragédia.

“Isso certamente inclui os milhares de ucranianos inocentes que foram mortos pelas forças russas desde o início desta guerra de agressão russa”, disse o porta-voz.

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