26 jun, 2024 - 18:54 • Marta Pedreira Mixão
A nave espacial Starliner, da empresa Boeing, está presa no espaço com dois astronautas norte-americanos a bordo, Sunita "Suni" Williams e Barry "Butch" Wilmore.
A missão da NASA-Boeing deveria durar oito dias, mas os astronautas acabaram por passar grande parte do mês na cápsula ligada à Estação Espacial Internacional (EEI), enquanto os engenheiros tentam resolver os problemas da Starliner.
"Ajustaram o regresso da Starliner Crew Flight Test para depois de dois passeios espaciais previstos para segunda-feira, 24 de junho, e terça-feira, 2 de julho", relatou o porta-voz da Boeing ao jornal britânico.
"Atualmente, não temos uma data para o regresso e avaliaremos as oportunidades após os passeios espaciais", explicou.
De acordo com a mesma fonte, "a tripulação não está pressionada pelo tempo para deixar a estação, uma vez que há muitos abastecimentos em órbita e o calendário da estação está relativamente aberto até meados de agosto".
Esta missão realizou-se com um ano de atraso e ultrapassou o orçamento em 1,5 mil milhões de dólares, além de ter registado outros problemas como dificuldades com os propulsores e fugas de hélio.
Funcionários da NASA e da Boeing garantem que os astronautas não estão retidos e que as dificuldades técnicas não ameaçam a missão.
A NASA refere que a nave "tem hélio suficiente nos seus tanques para suportar 70 horas de atividade de voo livre após a desacoplagem".