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Rússia

Kremlin não espera mudanças com a nomeação de Rutte

26 jun, 2024 - 13:59 • Lusa

O porta-voz da presidência russa disse ainda que, "atualmente, esta aliança é hostil para nós".

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O Kremlin afirmou esta quarta-feira que a nomeação do primeiro-ministro cessante neerlandês Mark Rutte como próximo secretário-geral da NATO não deverá conduzir a qualquer alteração da "linha geral" da Aliança Atlântica, que a Rússia considera hostil.

"É pouco provável que esta escolha mude alguma coisa na linha geral da NATO [Organização do Tratado do Atlântico Norte]", disse o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, aos jornalistas.

"Atualmente, esta aliança é hostil para nós", acrescentou Peskov.

Rutte foi nomeado, esta quarta-feira, como o próximo secretário-geral da NATO, sucedendo ao norueguês Jens Stoltenberg.

A decisão foi anunciada depois de uma reunião do Conselho do Atlântico Norte.

"Hoje, o Conselho do Atlântico Norte decidiu nomear o primeiro-ministro neerlandês Mark Rutte como próximo secretário-geral da NATO, sucedendo a Jens Stoltenberg", dá conta uma breve nota divulgada pela Aliança Atlântica.

Mark Rutte, de 57 anos, deverá iniciar funções a 1 de outubro, quando terminar o mandato de dez anos de Jens Stoltenberg.

Na rede social X, o secretário-geral cessante, Jens Stoltenberg, saudou "calorosamente a escolha dos aliados da NATO" para seu sucessor.

"O Mark é um verdadeiro transatlântico, um líder forte, um criador de consensos", completou.

O primeiro-ministro dos Países Baixos era já o único candidato ao cargo, após a desistência do Presidente da Roménia, Klaus Iohannis, a 20 de junho, e o endosso da candidatura de Mark Rutte.

A nomeação já era esperada, uma vez que os 32 Estados-membros da NATO já tinham anunciado o apoio à sua candidatura.

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