06 jul, 2024 - 04:30 • Lusa
Os Estados Unidos prometeram esta sexta-feira que a cimeira da NATO, que se realiza em Washington, na próxima semana, vai concluir com um comunicado conjunto em apoio à adesão da Ucrânia à Aliança Atlântica.
Mas os norte-americanos não se comprometeram com a inclusão da palavra "irreversível" como Kiev pretendia.
"Esperamos que a declaração da cimeira, que ainda se está a negociar, inclua sinais muito fortes de apoio à entrada da Ucrânia e que também sublinhe a importância de a Ucrânia fazer reformas na economia, na segurança e na democracia", disse a jornalistas uma fonte do governo do presidente Joe Biden.
A mesma fonte esquivou a pergunta sobre se se vai incluir a palavra "irreversível" no comunicado final, como tinha solicitado o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
A posição da Casa Branca é a de o comunicado conter uma "linguagem forte", em que fique claro que a Ucrânia vai entrar na NATO no futuro.
O que o governo de Biden oferece à Ucrânia é um compromisso de longo prazo para garantir a sua defesa e melhorar a formação das suas tropas.
Em todo o caso, Kiev quer que os aliados reconheçam que a entrada futura da Ucrânia é um processo sem retorno.