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Scholz defende que mísseis dos EUA na Alemanha vão "garantir a paz"

11 jul, 2024 - 16:29 • Lusa

Os Estados Unidos anunciaram na quarta-feira que vão instalar equipamento militar de longo alcance em território alemão em 2026.

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O chanceler alemão, Olaf Scholz, saudou esta quinta-feira a decisão dos Estados Unidos de instalar mísseis de longo alcance na Alemanha, avaliando tratar-se de um meio de "garantir a paz".

"Isto faz parte da dissuasão e garante a paz, é uma decisão necessária e importante, tomada no momento certo", declarou Olaf Scholz à margem de uma cimeira da NATO, em Washington.

Os Estados Unidos anunciaram na quarta-feira que vão instalar equipamento militar de longo alcance em território alemão em 2026 para demonstrar o compromisso de Washington com a NATO para a "dissuasão integrada europeia".

"Estas unidades convencionais de longo alcance incluirão [mísseis] SM-6, Tomahawk e armas hipersónicas desenvolvidas, que têm um alcance significativamente maior do que os atuais materiais terrestres na Europa", indicaram ambos os países num comunicado conjunto enviado pela Casa Branca.

O anúncio surge no âmbito da cimeira da NATO que se realiza em Washington, na qual os líderes da Aliança esperam chegar a acordo sobre uma ajuda anual de 40 mil milhões de euros à Ucrânia, para debelar a invasão russa.

Os Estados Unidos e quatro países europeus - Países Baixos, Alemanha, Itália e Roménia - anunciaram na terça-feira que vão enviar sistemas de defesa aérea Patriot para a Ucrânia depois da última vaga de ataques russos que fez quase 40 mortos e 170 feridos.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, reuniu-se hoje à margem da cimeira com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, a quem prometeu mais ajuda militar e reiterou o seu apoio no contexto da guerra com a Rússia.

"A declaração sobre o fornecimento de sistemas Patriot adicionais foi significativa e agradecemos à Alemanha e aos nossos parceiros por terem dado este passo", afirmou o Presidente ucraniano numa mensagem publicada na rede social X.

Por seu lado, Scholz indicou a Zelensky que "a Alemanha deu um grande passo para promover" esta medida e convencer outros países da Aliança de que "é necessária", noticiou a agência DPA.

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