14 jul, 2024 - 19:09 • Daniela Espírito Santo , Isabel Pacheco
Joe Biden voltou a falar aos norte-americanos, este domingo, após o tiroteio que aconteceu este sábado num comício de Donald Trump. Numa curta declaração, apela à "união do país" após "tentativa de assassinato" do seu rival republicano.
O Presidente norte-americano lembra que não há espaço para a violência no país e pede que não sejam retiradas conclusões precipitadas sobre as motivações do atirador que, ainda, estão a ser investigadas pelas autoridades.
"Ontem à noite falei com Donald Trump. Estou genuinamente grato por ele estar bem e a recuperar. Tivemos uma curta mas boa conversa", começa por dizer o Presidente, que fez questão de dar os sentimentos à família da vítima mortal do comício, "um pai que morreu a proteger a sua família das balas".
"Acreditamos que os feridos conseguirão recuperar-se totalmente", adianta Biden, que voltou a agradecer aos Serviços Secretos e outros agentes que, no local, "arriscaram as suas vidas pela nação".
"Como disse ontem, não há espaço para este tipo de violência na América. Uma tentativa de assassinato é contrária a tudo o que defendemos enquanto nação. Não é o que somos como nação. Não é a América e não podemos deixar que tal aconteça", condena.
"A união é o objetivo mais complicado de todos, mas nada é mais importante que a união neste momento", salienta.
Biden fez, igualmente, um ponto da situação no que à investigação diz respeito. Confirmou que a mesma está a ser liderada pelo FBI mas "ainda está a dar os primeiros passos". Como tal, pede para que não sejam retiradas conclusões precipitadas sobre as motivações do atirador e eventuais afiliações. "Deixem o FBI fazer o seu trabalho", pede, enquanto assegura que a investigação será "rápida e completa".
"Os investigadores terão acesso a todos os recursos necessários para que assim seja", acrescenta, adiantando que o nível de segurança do ex-Presidente foi aumentado.
Joe Biden anunciou, ainda, que vai voltar a dar mais detalhes sobre o assunto daqui a algumas horas.
"Temos de nos unir enquanto nação. Temos de mostrar quem somos", remata.
[Notícia atualizada às 19h37 de 14 de julho de 2024]