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Estados Unidos

EUA. Trump ferido após tiroteio em comício. Um morto e atirador abatido

13 jul, 2024 - 23:21 • Carlos Calaveiras , Daniela Espírito Santo , Vasco Bertrand Franco

Vídeo mostra momento em que ex-Presidente dos EUA foi atingido, ao que tudo indica numa orelha. Incidente está a ser tratado como uma tentativa de assassinato.

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O vídeo do momento em que Trump é atingido durante comício
O vídeo do momento em que Trump é atingido durante comício

O candidato presidencial norte-americano Donald Trump foi retirado pelos serviços secretos depois de, alegadamente, terem sido disparados tiros durante um comício em Butler, na Pensilvânia, nos Estados Unidos da América.

Trump estava a discursar quando terá sido atingido. Era visível o que parecia ser sangue, pelo menos, na zona da orelha - informação que, no entretanto, foi confirmada por Trump, que admitiu ter sido atingido na orelha direita.

O ex-Presidente norte-americano foi rapidamente retirado do local, enquanto levantava o punho à multidão. Várias agências internacionais adiantam que o atirador foi, no entretanto, abatido pelas forças de segurança e que um civil também terá sido morto.

O vídeo do momento do incidente mostra que os agentes dos serviços secretos demoraram cerca de dois minutos desde o primeiro tiro até Trump entrar no carro blindado onde seguiu para parte incerta.

Foram aumentadas as medidas de segurança em torno do candidato republicano e já foi aberta uma investigação ao incidente. O comício está, agora, a ser tratado como uma cena de crime e o incidente está a ser investigado como tentativa de assassinato.


Os Serviços Secretos já garantiram que "o antigo Presidente está a salvo" e o seu porta-voz garantiu que "está bem".

"Um incidente ocorreu na tarde de 13 de julho durante um comício de Trump na Pensilvânia. Os Serviços Secretos tomaram medidas de proteção e o antigo Presidente está bem. Esta é agora uma investigação dos Serviços Secretos e mais informações vão ser divulgadas quando disponíveis", lê-se num comunicado oficial dos Serviços Secretos norte-americanos.

Donald Trump já confirmou e agradeceu às forças de segurança pela "resposta rápida". A segurança, de resto, foi reforçada na Trump Tower, em Nova Iorque, e na sua propriedade em Mar-a-Lago.

Entretanto, os Serviços Secretos atualizam o número de vítimas deste ataque: um civil morto e dois em estado grave.

O atirador estaria fora da zona do comício e, por isso, não passou pela segurança do recinto, confirmam várias fontes. Estaria, ao que tudo indica, num telhado próximo.

A polícia do estado da Pensilvania e o FBI fizeram, entretanto, uma conferência de imprensa conjunta para falar sobre o ataque a Trump.

Neste momento estão a ser usados dados Biométricos e testes de DNA para identificar o atirador. Não são conhecidos para já as motivações do ataque.

O coronel George Bivens da polícia da Pensilvania fez um relato do momento do ataque. O polícia disse que "Trump estava a falar há 15 minutos quando se ouviram vários sons e tornou-se evidente que eram tiros que estavam a ser disparados na direção do ex-presidente. Foi um cenário caótico", disse.

A polícia está responsável pela investigação da morte dos civis, já o FBI pela tentativa de homicídio do ex-presidente.

O Presidente Joe Biden foi informado do incidente e colocou a campanha eleitoral em pausa. No X (antigo Twitter), lamentou o sucedido e agradece aos Serviços Secretos por terem colocado Trump "em segurança".

"Estou satisfeito por saber que ele está a salvo e bem. Rezo por ele, pela sua família e por todos aqueles que estavam no comício enquanto aguardamos mais informações", diz. "Não há lugar para este tipo de violência na América. Temos de nos unir enquanto nação e condená-la", reitera. Mais tarde, fez uma declaração aos jornalistas, em que voltou a dizer o mesmo. "Não há espaço nos EUA para este tipo de violência", assegura Biden. "Não podemos permitir que isto aconteça".

Entretanto, a CNN, citando fonte da Casa Branca, confirmou que Biden e Trump já falaram ao telefone, sem, no entanto, ter dado pormenores sobre a conversa.

Várias foram já as personalidades que condenaram o sucedido.

O filho mais velho de Donald Trump, Donald Trump Jr, confirmou que já falou com o pai ao telefone e garantiu que ele está com "a moral em alta".

Trump Jr aproveitou para deixar uma garantia: o seu pai "nunca vai deixar de lutar pela salvação da América, independentemente do que os radicais tentem contra ele".

[Atualizado às 06h27 de 14 de julho de 2024]

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