14 jul, 2024 - 09:16 • Redação com Lusa e agências
A generalidade dos líderes e responsáveis políticos do mundo já condenou o atentado de Butler, contra o ex-Presidente dos estados Unidos Donald Trump.
A primeira reacção saiu da Casa Branca com o Presidente Joe Biden, rival de Trump nas eleições de novembro, a declarar que "não há espaço nos EUA para este tipo de violência"
"Não podemos permitir que isto aconteça", completou o O Presidente norte-americano, revelando ainda que tinha já falado com os médicos de Trum.
"Trump tem o direito de fazer um comício de forma pacífica.
Toda a gente tem de condenar o que aconteceu", acrescenta, garantindo que
o caso está a ser investigado.
Por cá, o primeiro-ministro português, Luís Montenegro, condenou este domingo o atentado contra o ex-Presidente dos EUA Donald Trump, a quem desejou um pronto restabelecimento.
"Condeno veementemente o atentado cometido contra o ex-presidente Donald Trump, desejando-lhe pronto restabelecimento. A violência política é completamente intolerável e as democracias têm de a combater sistematicamente", escreveu Luís Montenegro, na rede social X.
Também Macelo Rebelo de Sousa reagiu ao incidente, expressando a sua "mais viva condenação".
Esta posição consta de uma nota
publicada no site da Presidência da República, na qual o chefe de Estado
português "expressa a sua mais viva condenação" do atentado contra
Donald Trump.
"O Presidente [da República] envia condolências à família da vítima mortal e deseja rápidas melhoras a todos os afetados. O Presidente apela a que se combata a violência política com toda a firmeza e em pleno respeito pelos valores democráticos", lê-se na nota.
O presidente francês, Emmanuel Macron, manifestou indignação pela tentativa de assassinato a Donald Trump.
Numa mensagem publicada na rede social X Emmanuel Macron deseja "uma rápida recuperação" a Donald Trump.
"Um ativista morreu, vários ficaram feridos. É uma tragédia para as nossas democracias. A França partilha o choque e a indignação do povo americano", escreveu o Presidente francês.
Por seu turno, a chefe do governo italiano, Giorgia Meloni, expressou também "solidariedade" para com Donald Trump, a quem desejou uma rápida recuperação.
Num comunicado citado pela AFP, Meloni manifestou ainda "esperança de que os próximos meses da campanha eleitoral vejam o diálogo e a responsabilidade prevalecerem sobre o ódio e a violência".
Na rede social X, o presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez , expressou "forte condenação" e sublinhou que a violência e o ódio "não têm lugar numa democracia".
Na publicação, desejou a Trump e aos restantes feridos uma rápida recuperação e manifestou condolências aos familiares da vitima mortal do atentado.
Também na rede social X, o chanceler alemão, Olaf Scholz, classificou como ignóbil a tentativa de assassinato, acrescentando que a violência política constitui uma ameaça à democracia.
Os presidentes do Conselho, da Comissão e do Parlamento Europeu, Charles Michel, Ursula von der Leyen e Roberta Metsola, condenaram também este domingo o atentado contra o ex-Presidente norte-americano.
Os líderes europeus consideraram que a violência política “não tem cabimento” e é “absolutamente inaceitável” numa democracia.
“A violência política é absolutamente inaceitável numa democracia. Condeno energicamente o ataque ao ex-Presidente Donald Trump”, disse Michel na rede social X.
A chefe do executivo comunitário manifestou-se, por seu lado, "profundamente consternada" com o tiroteio que teve lugar durante a ação de campanha de Trump, a quem desejou “uma rápida recuperação”, do ferimento de bala sofrido na orelha direita.
A presidente da eurocâmara mostrou-se “emocionada com o horrível ataque no comício do ex-Presidente, na Pensilvânia”.
"A violência política é inaceitável e não pode ter lugar nas nossas sociedades. Os meus pensamentos estão com ele e com as vítimas” do atentado, sublinhou Metsola na mesma rede social.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, expressou choque com o tiroteio que feriu, no sábado, o ex-Presidente norte-americano Donald Trump.
"A Sara e eu ficámos chocados com o aparente ataque ao Presidente Trump", escreveu Benjamin Netanyahu na rede social X, referindo-se à mulher.
"Rezamos pela sua segurança e rápida recuperação", acrescentou.
Em Pequim, o Presidente Xi Jinping expressou "compaixão e simpatia" a Donald Trump, após uma tentativa de assassinato do antigo Presidente norte-americano.
"A China está a acompanhar cuidadosamente a situação relacionada com [ a tentativa de ] assassinato do ex-presidente Donald Trump", informou a diplomacia chinesa, citada pela agência France-Presse (AFP).
O presidente Xi Jinping expressou sua "compaixão e simpatia", disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês.
Por sua vez, o secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou "de forma inequívoca" a tentativa de assassínio contra o
ex-Presidente norte-americano Donald Trump.
Guterres "condena de forma inequívoca este ato de violência
política", afirmou, em comunicado, o porta-voz do secretário-geral das
Nações Unidas Stéphane Dujarric.
Além disso, envia a Trump "votos de rápidas melhoras", continuou o porta-voz.