20 jul, 2024 - 17:46 • Redação
A Microsoft estima que a atualização do antivírus da empresa CrowdStrike – que causou um apagão em todo o mundo na sexta-feira – afetou 8,5 milhões de dispositivos que tinham como sistema operativo Windows.
Citada pela BBC, a Microsoft diz que os “amplos impactos económicos e sociais” demostram a utilização do CrowdStrike “por empresas que executam muitos serviços críticos”.
A empresa afirma que está a “trabalhar 24 horas por dia” para fornecer “atualizações e suporte contínuos”, com a ajuda da CrowdStrike.
Vários especialistas em tecnologia não têm dúvidas em afirmar que este é provavelmente a maior disrupção tecnológica de sempre, colocando em segundo plano todos os ataques anteriores e apagões do passado.
Talvez o que tenha estado mais próximo disso é o ciberataque WannaCry em 2017, que se estima que tenha afetado cerca de 300.000 computadores em 150 países.
Houve também uma grande interrupção de seis horas em 2021 na Meta, que gere o Instagram, o Facebook e o WhatsApp – mas foi em grande parte limitada ao gigante das redes sociais e a alguns parceiros.
O problema afetou muitos milhares de clientes de t(...)
A recuperação total daquele que é já considerado o “maior apagão informático” da história deverá demorar “algum tempo”, admitiu na sexta-feira o patrão da empresa de cibersegurança Crowdstrike, que está no “olho do furacão”.
Os sistemas já começaram a recuperar gradualmente, após várias horas caóticas. O problema afetou muitos milhares de clientes de todo o mundo com o sistema operativo da Microsoft Windows 10, na sequência de atualização num sistema de segurança da empresa norte-americana Crowdstrike.
Tratou-se de um "bug" ("erro") informático na atualização do sistema de segurança. A possibilidade de um ataque informático já foi afastada.