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Borrell pede à China que ajude a levar Rússia à mesa das negociações

27 jul, 2024 - 08:29 • Lusa

Borrel referiu que, durante a reunião, expressou a Wang desagrado por empresas chinesas estarem a escapar às sanções impostas por Bruxelas a Moscovo.

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O chefe da diplomacia europeia criticou o apoio que a China dá à Rússia na guerra na Ucrânia, e apelou a que influencia chinesa seja no sentido de levar o país liderado por Putin "à mesa das negociações".

"Sem o apoio económico que a China está a dar à Rússia, seria muito difícil para a Rússia continuar o esforço bélico" disse Josep Borrell aos jornalistas.

O Alto Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança encontrou-se, na sexta-feira, com o responsável pela diplomacia chinesa, Wang Yi, à margem da reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), que termina hoje em Vientiane, Laos.

Borrel referiu que, durante a reunião, expressou a Wang desagrado por empresas chinesas estarem a escapar às sanções impostas por Bruxelas a Moscovo, o que o bloco europeu considera como um apoio ao conflito.

"Pedimos à China que utilize a sua influência na Rússia para procurar uma solução pacífica para o conflito e para levar a Rússia à mesa das negociações", afirmou o responsável.

Borrell sublinhou ainda a importância da recente visita do ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmitry Kuleba, à China, e salientou o "papel importante" do gigante asiático no processo de paz.

Após a reunião organizada na Suíça para discutir a paz na Ucrânia, em que não estiveram presentes representantes da China e Rússia, o diplomata europeu adiantou que "o próximo passo neste processo deveria ser a realização de uma reunião na qual a Rússia pudesse participar".

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