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Polícia cerca embaixada da Argentina na Venezuela

30 jul, 2024 - 00:32 • Ricardo Vieira

Um conselheiro da oposição que vive na embaixada argentina desde que foram emitidos mandados de prisão, disse nas redes sociais que as forças de segurança estavam a tentar entrar no edifício.

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A Polícia da Venezuela cercou esta segunda-feira a embaixada da Argentina em Caracas, avança a edição online do jornal "El Mundo".

Um conselheiro da oposição que vive na embaixada argentina desde que foram emitidos mandados de prisão, disse nas redes sociais que as forças de segurança estavam a tentar entrar no edifício.

“Neste momento, funcionários do DAET estão tentando invadir a residência da embaixada da Argentina em Caracas, onde estão os seis requerentes de asilo da campanha de Maria Corina Machado e Edmundo Gonzalez”, disse Pedro Urruchurtu na rede social X.

Nove países latino-americanos, entre os quais a Argentina, pediram esta segunda-feira uma "revisão completa" dos resultados eleitorais na Venezuela, que deram a vitória ao Presidente Nicolás Maduro, com 51% dos votos.

Numa primeira reação, o Governo venezuelano já ordenou a retirada imediata do pessoal diplomático na Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai.

O dia a seguir à vitória de Nicolás Maduro nas eleições presidenciais está a ser marcado por protestos em vários pontos da Venezuela.

Na capital Caracas, a Polícia disparou gás lacrimogéneo contra manifestantes que contestam o resultado eleitoral, avança a agência AFP.

A oposição venezuelana contestou esta segunda-feira a proclamação de Nicolás Maduro como Presidente e garante que venceu as eleições com 73,2% dos votos.

O candidato Edmundo Gonzalez Urrutia, apoiado pela líder da oposição venezuelana, Maria Corina Machado, considera que o seu triunfo é "irreversível".

De acordo com o jornal "El Mundo", há indícios de "fraude massiva" na Venezuela, uma vez que 47% das atas dos resultados apontam para um vitória esmagadora do candidato da oposição Edmundo González, que terá conseguido 70% dos votos, contra 30% de Nicolás Maduro.

As restantes atas eleitorais foram levadas por funcionários da administração de Maduro ou por militares, antes que os dados fossem confirmados, indica a mesma fonte.

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