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Médio Oriente. ONU apela a "ação urgente" para evitar conflito "mais vasto"

05 ago, 2024 - 15:26 • Lusa

Desde outubro que o Hezbollah, os rebeldes Huthis do Iémen e grupos armados iraquianos abriram novas frentes contra Israel.

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O Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos apelou esta segunda-feira a uma "ação urgente" para evitar um conflito "mais vasto" no Médio Oriente quando aumentam os receios de escalada militar entre o Irão e Israel.

"Estou profundamente preocupado com o risco crescente de um conflito mais vasto no Médio Oriente e exorto todas as partes, bem como os Estados com influência, a agirem urgentemente para desanuviar a situação", afirmou Volker Turk, em comunicado.

O responsável das Nações Unidas defendeu que tudo deve ser feito para que a situação não "se deteriore ainda mais e caia num abismo com consequências ainda mais terríveis para os civis".

"Os direitos humanos - e, em primeiro lugar, a proteção dos civis - devem ser a prioridade absoluta. Nos últimos 10 meses, os civis - principalmente mulheres e crianças - já viveram dores e sofrimentos insuportáveis devido às bombas e às armas de fogo", sublinhou Turk.

O Irão, o grupo islamita Hamas e o Hezbollah libanês responsabilizaram Israel pela morte quarta-feira do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerão. Os israelitas não comentaram esta morte, mas tinham prometido aniquilar o Hamas depois do ataque de 07 de outubro pelos islamitas, que resultou em mais de 1.200 morto e 250 reféns.

O ataque desencadeou o atual conflito na Faixa de Gaza, que já causou em mais de 39.600 mortos, segundo um balanço divulgado hoje.

Desde outubro que o Hezbollah, os rebeldes Huthis do Iémen e grupos armados iraquianos abriram novas frentes contra Israel.

Um dia antes da morte de Haniyeh, os israelitas reivindicaram o ataque que matou o líder militar do Hezbollah, Fuad Chockr, perto de Beirute.

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