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Guerra Israel-Hamas

Alemanha e França apoiam mediação de EUA, Qatar e Egito para trégua em Gaza

09 ago, 2024 - 16:27 • Lusa

Diálogo entre Israel e o Hamas vai ser retomado a 15 de agosto, em Doha ou no Cairo, para tentar fechar um acordo de paz.

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O Presidente de França, Emmanuel Macron, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, manifestaram esta sexta-feira apoio aos esforços diplomáticos de Estados Unidos, Qatar e Egito para um cessar-fogo entre Israel e o Hamas.

Na quinta-feira, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o seu homólogo do Egito, Abdel Fattah al Sisi, e o emir do Qatar, Tamim Bin Hamad al Zani, pediram ao Governo israelita e ao movimento islamita Hamas para que retomem o diálogo, convocando estas partes para um encontro, no próximo dia 15 de agosto, em Doha ou no Cairo, para tentarem fechar um acordo de paz.

O Presidente Macron insiste na necessidade de colocar um fim às hostilidades na Faixa de Gaza, alegando que é o melhor para a população de Gaza, para os reféns capturados pelo Hamas e para a estabilidade regional.

"A guerra em Gaza deve parar. Isto deve ficar claro para todos (...) Todo o apoio da França aos mediadores norte-americanos, egípcios e qataris", escreveu o Presidente francês numa publicação no seu perfil oficial na rede social X.

O chanceler alemão utilizou os mesmos meios para reiterar a sua "profunda preocupação" com a situação no Médio Oriente, razão pela qual apoia os esforços de Biden, Al Sisi e Al Zani para "iniciar a implementação de um cessar-fogo e de um acordo para a libertação dos reféns".

Também o Governo espanhol disse esta sexta-feira estar em sintonia com os esforços de mediação de Estados Unidos, Egito e Qatar.

Num comunicado oficial, a diplomacia espanhola reitera a sua exigência de um cessar-fogo que permita a entrada de ajuda humanitária e a libertação de reféns, que contribua para evitar uma escalada de violência regional e que facilite o progresso na aplicação da solução de dois Estados, Israel e Palestina, vivendo em paz e segurança.

Os líderes dos Estados Unidos, Egito e Qatar dizem esperar conseguir um "alívio imediato" tanto para a população de Gaza como para as pessoas raptadas nos ataques de 7 de outubro.

O plano desenhado por Biden desenvolve-se em três fases, a primeira das quais duraria seis semanas.

Durante este período, as forças israelitas retirar-se-iam das zonas povoadas de Gaza e haveria a libertação de vários prisioneiros palestinianos em troca da entrega de reféns vulneráveis.

Numa segunda fase, os restantes reféns seriam libertados, no quadro de um fim já permanente das hostilidades, enquanto a terceira e última fase consistiria no início da reconstrução da Faixa de Gaza e na entrega dos corpos dos sequestrado já falecidos.

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