14 ago, 2024 - 00:48 • João Pedro Quesado com Reuters
Joe Biden anunciou esta terça-feira o investimento de mais 150 milhões de dólares de financiamento federais dos Estados Unidos da América (EUA) para desenvolver tecnologia para ajudar os cirurgiões a remover tumores cancerígenos com sucesso. O investimento faz parte do programa "Cancer Moonshot", cujo objetivo é reduzir a taxa de mortalidade por cancro nos EUA em pelo menos metade até 2047.
"Ainda há muito a fazer, mas sabemos que o podemos fazer", declarou Biden, sublinhando a importância da partilha de dados e informações para mudar fundamentalmente a luta contra o cancro
Segundo a Casa Branca, quase dois milhões de americanos são diagnosticados com cancros de tumores todos os anos. A remoção cirúrgica é, geralmente, o primeiro passo do tratamento.
Microscópios e tecnologia de imagem de última geração podem tornar essas cirurgias mais eficazes, reduzindo a necessidade de cirurgias repetidas e diminuindo os danos ao tecido saudável, salvando e prolongando vidas, declarou a Casa Branca.
Nos dois primeiros anos de mandato, a administração de Joe Biden investiu mais de 400 milhões de dólares para acelerar o progresso em como prevenir, detectar e tratar o cancro.
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Os oito premiados com bolsas incluem o Dartmouth College, a Universidade Johns Hopkins e a Universidade de Washington, de acordo com a Casa Branca.
A dra. Renee Wegrzyn, chefe da Agência de Projetos de Investigação Avançada para a Saúde (ARPA-H), disse que uma parcela adicional de financiamento provavelmente será desembolsada este inverno para financiar mais investigação.
Biden falou no campus da Universidade de Tulaney, onde a filha Ashley estudou antropologia cultural, e aproveitou para brincar que era bom estar de volta à universidade e não ter que pagar propinas.
O presidente da Tulane, Michael Fitts, disse que a universidade vai receber cerca de 23 milhões de dólares dos 150 milhões anunciados na terça-feira. A tecnologia em investigação, disse, pode revolucionar a cirurgia ao cancro, porque permite aos cirurgiões ver se algum tecido ao redor é canceroso e removê-lo antes de fechar a ferida.