14 ago, 2024 - 15:37 • Fábio Monteiro
A Organização Mundial de Saúde, em comunicado esta quarta-feira, sublinha que o risco de uma pandemia devido ao vírus da gripe das aves (influenza A (H5N1)) é “baixo”.
O risco de o vírus infetar cada vez mais seres humanos, todavia, é “moderado” e está “dependente das medidas de mitigação aplicadas”.
“A transmissão do vírus entre animais continua a ocorrer e, à data, um número de limitado de infeções em seres humanos foi relatada”, aponta.
“Embora seja provável que continuem a ocorrer mais infeções humanas associadas à exposição a animais infetados ou a ambientes contaminados, o impacto global dessas infeções na saúde pública a nível mundial é reduzido.”
Na terça-feira, em Portugal, a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) fez saber que a gripe das aves foi detetada em gaivotas recolhidas nas praias de Espinho, Aveiro, e entre as praias de Vieira de Leiria e Pedrógão, em Leiria.
Nos locais onde foram recolhidas as aves, não existem estabelecimentos com aves de capoeira registados.
No início de agosto, a DGAV já tinha reportado casos de gripe das aves nos distritos de Aveiro e Faro, o que leva a entidade a apelar a um reforço das medidas de segurança e vigilância, bem como para a notificação da mortalidade em aves domésticas e selvagens.
Qualquer manipulação de aves doentes ou mortas deve ser evitada, alertou a DGAV.