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Guerra na Ucrânia

Bielorrússia mobiliza tropas e aeronaves para fronteira ucraniana

19 ago, 2024 - 21:21 • Lusa

O chefe de Estado da Bielorrússia tinha anunciado no domingo a mobilização de quase um terço das suas Forças Armadas para a fronteira com a Ucrânia.

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A Bielorrússia mobilizou esta segunda-feira aeronaves e militares para a sua fronteira com a Ucrânia, um dia depois de o Presidente Alexander Lukashenko ter anunciado que iria posicionar quase um terço das Forças Armadas junto ao país vizinho.

Além dos caças e militares de defesa área, as forças bielorrussas também mobilizaram mísseis antiaéreos e soldados do corpo técnico de rádio do país, adiantou o major-general Andrey Lukyanovich, comandante das Forças de Defesa Aérea da Bielorrússia, em declarações na estação de televisão nacional.

Lukyanovich descreveu a medida como um aumento significativo na mobilização de recursos, segundo a agência Associated Press (AP).

O chefe de Estado da Bielorrússia tinha anunciado no domingo a mobilização de quase um terço das suas Forças Armadas para a fronteira com a Ucrânia.

Embora não tenha especificado o número de tropas, o Exército da Bielorrússia conta com cerca de 60.000 operacionais.

Lukashenko realçou que a decisão é uma resposta à mobilização de tropas ucranianas adicionais ao longo da fronteira, informação que não pôde ser verificada de forma independente.

A Ucrânia não confirmou a movimentação de tropas da Bielorrússia para a fronteira comum de 1.084 quilómetros.

A Rússia utilizou a Bielorrússia - que depende de empréstimos russos e de energia barata - como palco para a sua invasão em grande escala da Ucrânia, deslocando as suas tropas através do território bielorrusso para atacar a Ucrânia a partir do norte.

Moscovo também transferiu algumas das suas armas nucleares táticas para a Bielorrússia em 2023.

Lukashenko pediu no domingo negociações entre a Rússia e a Ucrânia, mas disse que a atual incursão de Kiev na região russa de Kursk impediu as negociações.

Sobre a incursão ucraniana na região russa o chefe de Estado bielorrusso considerou a escalada como uma tentativa de provocar Moscovo.

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