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Eleições nos EUA

"Prova de fogo" de Kamala Harris "será nos debates"

19 ago, 2024 - 18:16 • Pedro Mesquita , João Pedro Quesado

Miguel Costa Matos está em Chicago para a convenção do Partido Democrata, que admite que pode "dar um impulso" nas sondagens à candidata a Presidente dos EUA.

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"Prova de fogo" de Kamala Harris "será nos debates" - Miguel Costa Matos foto: Ricardo Fortunato/RR
Miguel Costa Matos descreve "uma enorme energia" e "mobilização" à volta da candidatura do Partido Democrata. Foto: Ricardo Fortunato/RR

A verdadeira "prova de fogo" de Kamala Harris vão ser os debates contra Donald Trump a partir de setembro. A avaliação é de Miguel Costa Matos, secretário-geral da Juventude Socialista (JS), que vai estar na Convenção Nacional Democrata, evento que começa esta segunda-feira em Chicago e lança a campanha das eleições presidenciais de 2024 nos Estados Unidos da América (EUA) até aos embates televisivos entre os dois principais candidatos à Casa Branca.

À Renascença, Miguel Costa Matos afirma que esta deverá ser "uma semana tranquila de celebração" para a "afirmação de Kamala Harris e Tim Walz", e que "a prova de fogo será mais para frente, nos debates que se esperam, e na campanha eleitoral".

"Até agora, em termos de mobilização, há uma clara diferença entre Trump, que comete várias gafes e que tem salas mais pequenas e mais vazias que as de Kamala Harris, mas até novembro muita coisa muda. Para já está a começar bem para Kamala Harris, mas ainda vai correr muita água debaixo da ponte", considera o líder da JS.

O deputado socialista descreve "uma enorme energia" e "mobilização" à volta da candidatura do Partido Democrata às eleições de 5 de novembro. "Não só porque representa um renovar depois de quatro anos em que muito foi conseguido do ponto de vista do crescimento económico e também dos salários, também dos direitos civis dos americanos, mas concretamente porque Kamala Harris conseguiu acrescentar ideias", explica.

Para Miguel Costa Matos, "o país anseia por continuar a mudança que se tem visto com o Presidente Biden, agora com uma Presidente mais rejuvenescida", e a convenção dos democratas em Chicago pode "dar um impulso" nas sondagens.

"Kamala Harris não tinha popularidade porque também não tinha o destaque que está agora a ter, e está a saber aproveitar muito bem esse destaque com as suas intervenções, com as suas ideias e também, já agora, com o candidato a vice-presidente que, por muito que alguns duvidassem dele, se tem revelado um formidável candidato com intervenções muito fortes", avalia o secretário-geral da JS.

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  • João A. Lopes
    19 ago, 2024 Porto 21:24
    Kamala Harris, abortista, se ganhar as eleições vai levar os EUA por "maus caminhos". E o resto do Mundo vai sofrer as consequências...

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