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Boeing 787 obrigados a inspeções após mergulho durante voo em março

20 ago, 2024 - 00:57 • João Pedro Quesado com Reuters

Reguladora da indústria da aviação nos Estados Unidos da América quer companhias aéreas a verificar assentos do capitão e co-piloto nos próximos 30 dias.

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A Administração Federal da Aviação (FAA) dos Estados Unidos da América (EUA) declarou, esta segunda-feira, que os aviões Boeing 787 Dreamliner têm de ser inspecionados na sequência de um mergulho em pleno voo durante março, ferindo mais de 50 passageiros.

Segundo o relatório da FAA, o motivo para o incidente foi um movimento não comandado do assento do capitão, que desligou o auto-piloto. A agência afirmou ter recebido cinco relatos de problemas semelhantes com os assentos do capitão e co-piloto nos aviões 787, com o mais recente a acontecer em junho. Dois casos continuam sob investigação.

A diretiva da FAA tem impacto sobre 158 aeronaves nos EUA e 737 aviões no resto do mundo, e obriga as companhias aéreas a inspecionar os assentos do capitão e co-piloto nos modelos 787-7, 787-9 e 787-10, à procura de tampas do interruptor de ajuste do assento em falta ou danificadas nos próximos 30 dias.

As empresas de transporte aéreo devem, segundo a FAA, tomar medidas corretivas se forem encontrados problemas.

De acordo com a FAA, um movimento não comandado horizontal de um assento ocupado pode resultar numa descida repentina da aeronave, causando ferimentos graves aos passageiros e tripulação.

De forma separada, a Boeing anunciou esta segunda-feira uma interrupção dos voos de teste do modelo 777-9, que aguarda certificação para serviço comercial, depois de um componente entre as estruturas do motor e da aeronave ser identificado como em falha durante uma verificação de manutenção.

Esta é a segunda inspeção forçada a aviões Boeing em 2024. A primeira aconteceu imediatamente após um avião da Alaska Airlines ter perdido um painel da fuselagem, em janeiro.

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