23 ago, 2024 - 21:25 • Miguel Marques Ribeiro com Agências
Um grupo de prisioneiros, identificados como militantes do Estado Islâmico (ou ISIS) e munidos de facas, amotinou-se na colónia penal russa de alta segurança IK-19, situada na região de Volgograd, obrigando à intervenção das forças de segurança.
Segundo a BBC, quatro funcionários prisionais foram mortos e uma operação de resgate de snipers da Guarda Nacional da Rússia (Rosgvardia) terá resultado na eliminação dos quatro agressores.
O canal de notícias Baza, citado pela Reuters, adianta que todos os reféns foram libertados, sem no entanto adiantar pormenores.
Um vídeo posto a circular nas redes sociais mostra um funcionário da prisão morto e outros dois deitados no chão, ensanguentados e imóveis.
Um dos homens grita no vídeo que eram mujahideen do Estado Islâmico e que tinham assumido o controlo da prisão.
Dois ex-reclusos contam à Renascença como é que a (...)
Nas mesmas filmagens, um dos reclusos envolvido no incidente parecia vestir um colete explosivo improvisado, enquanto os restantes transportavam facas e martelos.
Um dos homens fez também um monólogo incoerente em que dizia que a Rússia “oprime os muçulmanos”.
Em comunicado, os Serviços Penitenciários da Federação Russa (FSIN) explicam que o ataque começou durante uma reunião da comissão disciplinar. Os agressores esfaquearam guardas e feriram vários funcionários da prisão.
No total, lê-se no mesmo comunicado, oito funcionários prisionais e quatro condenados foram feitos reféns. Três funcionários morreram no local e um quarto veio a falecer no hospital.
Segundo a agência russa TASS, a colónia penal alberga cerca de 1.200 prisioneiros.