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Hackers do Irão piratearam as contas de Whatsapp dos funcionários de Biden e Trump

23 ago, 2024 - 23:45 • Reuters

A empresa Meta (que detém o Facebook, Messenger e Whatsapp) atribui a atividade maliciosa ao APT42, um grupo de hackers da divisão de inteligência das forças armadas do Irão.

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A empresa Meta afirmou nesta sexta-feira que identificou tentativas de pirateamento informático em contas de WhatsApp pertencentes a funcionários das administrações do presidente Joe Biden e do ex-presidente Donald Trump, culpando o mesmo grupo de hackers iraniano identificado no início deste mês por ter tentado comprometer as campanhas de Trump e Harris.

Numa publicação no seu blogue oficial, a empresa-mãe do Facebook, Instagram e WhatsApp descreveu a tentativa como uma “atividade de engenharia social radicada no WhatsApp” envolvendo contas que se apresentavam como suporte técnico para a AOL, Google, Yahoo e Microsoft.

Essas contas foram bloqueadas depois de os utilizadores terem relatado a atividade como suspeita.

A Meta atribui esta atividade com potencial malicioso ao APT42, um grupo de hackers da divisão de inteligência das forças armadas do Irão, conhecida por colocar software de vigilância nos telemóveis das suas vítimas.

O software permite à equipa gravar chamadas, roubar mensagens de texto e ligar câmaras e microfones silenciosamente, afirmam os investigadores que acompanham o grupo.

A empresa dirigida por Mark Zuckerberg relacionou a atividade do grupo com os esforços para comprometer as campanhas presidenciais dos EUA relatadas pela Microsoft e pela Google no início deste mês, numa altura em que se aproxima a data das eleições presidenciais dos EUA.

A publicação no blogue da empresa não nomeou os indivíduos visados, dizendo apenas que os hackers “pareciam ter-se concentrado em autoridades políticas e diplomáticas, empresas e outras figuras públicas, incluindo algumas associadas às administrações do presidente Biden e do ex-presidente Trump”.

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