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Guerra Israel-Hamas

Netanyahu promete "fazer tudo" para assegurar segurança de habitantes

25 ago, 2024 - 09:49 • Lusa

O Exército israelita anunciou o lançamento de bombardeamentos no Líbano, após ter detetado preparativos do Hezbollah para "ataques em grande escala" contra Israel.

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O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, prometeu este domingo "fazer tudo" para assegurar a segurança e o regresso dos habitantes deslocados ao norte do país, numa altura em que as forças militares atacavam as posições do grupo Hezbollah no vizinho Líbano.

"Estamos determinados a fazer tudo para proteger o nosso país, trazer os habitantes do norte para as suas casas com toda a segurança e continuar a aplicar uma regra simples: quem quer que nos faça mal, nós far-lhe-emos mal", disse Netanyahu no início de uma reunião do gabinete de segurança israelita.

O Exército israelita anunciou o lançamento de bombardeamentos no Líbano, após ter detetado preparativos do Hezbollah para "ataques em grande escala" contra Israel.

Na rede social X (antigo Twitter), o Exército israelita afirma que o Hezbollah disparou hoje de manhã "mais de 150 projéteis do Líbano em direção a Israel".

O movimento xiita, aliado do grupo islamita palestiniano Hamas, afirmou, em comunicado, ter "lançado um ataque aéreo utilizando um grande número de 'drones'" em Israel, em particular contra um "importante alvo militar" que não identificou.

"O número de rockets Katyusha lançados até agora subiu para mais de 320", escreveu o Hamas num outro comunicado, afirmando ter atingido onze bases e quartéis israelitas.

Entretanto, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, anunciou uma reunião do gabinete de segurança durante a madrugada.

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, declarou estado de emergência militar.

Em comunicado, o Ministério da Defesa afirmou que Gallant ativou uma "situação especial na frente interna" e acrescentou que a "declaração de estado de emergência permite ao exército dar instruções aos cidadãos de Israel, tal como limitar as reuniões e encerrar locais".

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