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Guerra Israel-Hamas

EUA prometem negociação "mais focada" para cessar-fogo em Gaza

26 ago, 2024 - 22:51 • Lusa

As diferenças de posições nas negociações residem na insistência de Israel em manter o controlo do Corredor de Netzarim, no centro da Faixa de Gaza, e do Corredor de Filadélfia, na fronteira entre o enclave palestiniano e o Egito.

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Os Estados Unidos anunciaram esta segunda-feira que as negociações para um cessar-fogo na Faixa de Gaza entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas estão a tornar-se "mais focadas" nos detalhes para a troca de reféns e prisioneiros.

O porta-voz da Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby adiantou que a principal discussão nas negociações em curso é "uma possível troca de prisioneiros palestinianos detidos em Israel em contrapartida pela libertação de todos os reféns capturados pelo Hamas desde o ataque de 7 de outubro".

O responsável vincou ainda que os ataques do grupo xiita libanês Hezbollah contra Israel e os ataques israelitas no Líbano "não tiveram impacto nas negociações de cessar-fogo" que decorrem no Cairo, com Egito, Estados Unidos e Qatar como mediadores.

As diferenças de posições nas negociações residem na insistência de Israel em manter o controlo do Corredor de Netzarim, no centro da Faixa de Gaza, e do Corredor de Filadélfia, na fronteira entre o enclave palestiniano e o Egito, algo que o Hamas rejeita.

Uma fonte de segurança egípcia adiantou à EFE que, no domingo, as negociações estavam "paralisadas".

A guerra em curso entre Israel e o Hamas foi desencadeada por um ataque sem precedentes do grupo islamita palestiniano em solo israelita, em 7 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.

Após o ataque do Hamas, Israel desencadeou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, que já provocou mais de 40 mil mortos, na maioria civis, e um desastre humanitário, desestabilizando toda a região do Médio Oriente.

A partir de 7 de outubro, a violência também se intensificou na Cisjordânia, território palestiniano desde 1967 ocupado por Israel.

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