Israel resgata refém na Faixa de Gaza

Soldados israelitas resgataram com vida um refém na zona sul da Faixa de Gaza, anunciaram esta terça-feira as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla inglesa).

Qaid Farhan Alkadi, de 52 anos, foi salvo na sequência de “uma complexa operação de resgate”.

O estado de saúde do ex-refém do Hamas é considerado estável. Alkadi foi transportado a um hospital para exames médicos, de acordo com os militares israelitas.

Qaid Farhan Alkadi, um beduíno árabe, tinha sido sequestrado por elementos do Hamas no ataque de 7 de outubro contra Israel.

Alkadi é o oitavo refém a ser libertado pelos comandos israelitas nos últimos dez meses.

As Forças de Defesa de Israel garantem que vão prosseguir os esforços para resgatar os reféns em poder do Hamas.

As operações para eliminar o Hamas na Faixa de Gaza provocaram esta segunda-feira a morte de 22 palestinianos, em várias zonas do enclave.

As Nações Unidas anunciaram na segunda-feira a suspensão das operações de ajuda humanitária por falta de condições de segurança.

Esta terça-feira, o chefe da diplomacia da União Europeia (UE) pediu um cessar-fogo humanitário imediato de três dias na Faixa de Gaza, entre Israel e o grupo islamita Hamas, para permitir a vacinação da população perante a propagação da poliomielite.

"A rápida propagação da poliomielite ameaça todas as crianças de Gaza, já enfraquecidas pela deslocação, privação e má nutrição. Apelo a um cessar-fogo humanitário imediato de três dias para permitir a vacinação pela Organização Mundial de Saúde [OMS] e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância [UNICEF] - independentemente de negociações mais alargadas", pediu Josep Borrell, numa publicação na rede social X (antigo Twitter).

Mais de 40.400 palestinianos foram mortos na guerra entre o Hamas e Israel, desde outubro, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. O

Os 2,3 milhões de habitantes da Faixa de Gaza foram deslocados diversas vezes e enfrentam uma grave escassez de alimentos e medicamentos, afirmam as agências humanitárias.

O conflito foi desencadeado depois que militantes do Hamas invadirem o sul de Israel, a 7 de outubro do ano passado, matando 1.200 pessoas e fazendo mais de 250 reféns.