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Kamala Harris acusa Trump de querer "dividir a nação"

30 ago, 2024 - 05:12 • Jaime Dantas com Lusa

Naquela que foi a primeira entrevista desde que se tornou candidata à presidência dos Estados Unidos, Harris disse ainda estar empenhada em negociar uma solução que permita o cessar fogo na faixa de Gaza.

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A candidata presidencial democrata, Kamala Harris, afirma que os Estados Unidos estão prontos para “virar a página” de Donald Trump e garante que “apoiar e fortalecer a classe média” será a sua prioridade.

Esta quinta-feira, naquela que foi a primeira entrevista desde que se tornou candidata, concedida à CNN internacional, Kamala Harris acusa o adversário republicano e ex-Presidente, Donald Trump, de promover uma agenda que visa minar “o caráter e a força” dos norte-americanos e “dividir a nação”.

“Penso que as pessoas estão prontas para virar a página”, declara Harris, na Geórgia, ao lado de Tim Walz, o governador de Minnesota e candidato a vice-presidente dos Estados Unidos, na primeira entrevista conjunta de ambos desde que se tornaram os nomeados democratas às presidenciais.

Kamala Harris disse ainda estar empenhada alcançar um acordo de cessar-fogo na faixa de Gaza, para que se possa "chegar a uma solução de dois Estados, em que Israel esteja em segurança e, em igual medida, os palestinianos tenham segurança, autodeterminação e dignidade".

Questionada sobre qual seria a sua prioridade para o primeiro dia na Casa Branca, caso seja eleita, a atual vice-presidente foca-se na economia e em fazer a classe média prosperar através da implementação de várias propostas políticas, como reduzir os preços dos produtos alimentares, investir em pequenas empresas e na “família norte-americana, tornando mais acessível o acesso à habitação.

Houve ainda tempo para falar do momento em que a vice-presidente dos Estados Unidos soube da desistência de Joe Biden. Harris conta que estava em casa com a sua família quando recebeu uma chamada do atual Presidente, que acabou por desvendar a sua saída da corrida a um segundo mandato.

"Ele foi muito claro quando disse que me ia apoiar", garante.

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