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França

Telegram não é "paraíso anarquista". Pavel Durov contesta detenção

05 set, 2024 - 23:48

"Acusar um CEO de crimes cometidos por terceiros na plataforma que ele gerencia é uma abordagem errada”, argumenta o fundador do Telegram.

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O fundador e CEO do Telegram, Pavel Durov, comentou esta sexta-feira pela primeira vez a sua detenção em França.

As autoridades francesas deviam ter levado as suas queixas à empresa que gere a rede social, em vez de o prenderem, argumenta Pavel Durov.

“Se um país estiver insatisfeito com um serviço de Internet, a prática estabelecida é iniciar uma ação judicial contra o próprio serviço. Usar leis da era pré-smartphone para acusar um CEO de crimes cometidos por terceiros na plataforma que ele gerencia é uma abordagem errada”, argumenta.

Numa mensagem publicada no Telegram, Durov garante que a aplicação não é um “paraíso anarquista”.

Durov, que tem nacionalidade russa e francesa, foi detido no final do mês passado em França, no âmbito de uma investigação sobre crimes relacionados com pornografia infantil, tráfico de drogas e transações fraudulentas associadas à rede social Telegram.

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