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Nova Iorque, Shanksville e Washington

“Perante o medo, unimo-nos para defender o nosso país”. 11 de setembro assinalado nos Estados Unidos

11 set, 2024 - 15:20 • Salomé Esteves com Reuters

Joe Biden e Kamala Harris visitam os três locais. Em Nova Iorque, onde morreram mais de três mil pessoas em 2001, familiares das vítimas leram os nomes dos seus entes queridos perante a plateia.

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Os ataques terroristas do 11 de setembro aconteceram há 23 anos. Decorre, esta quarta-feira, a cerimónia que assinala a data em que aviões desviados embateram contra as torres gémes, em Nova Iorque, e no Pentágono, em Washington, provocando a morte de cerca de três mil pessoas.

No memorial construído no local onde estavam construídas as torres gémeas, o ‘Ground Zero’, não estavam agendados discursos oficiais. Antes, familiares das vítimas leram para a plateia os nomes dos que perderam a vida neste dia, em 2001, e partilharam testemunhos pessoais.

Mike Bloomberg, antigo governante da cidade de Nova Iorque, juntou-se ao Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a Kamala Harris, vice-presidente e candidata democrata às presidenciais de novembro, e a Donald Trump e J.D. Vance, candidatos a presidente e vice-presidente republicanos às mesmas eleições.

Depois da cerimónia em Nova Iorque, está planeada uma visita de Joe Biden e Kamala Harris a Shanksville, no estado da Pensilvânia, onde o voo 93 da United foi controlado antes de atingir outro alvo e aterrou num descampado. De seguida, a comitiva segue para Washington, para uma visita ao memorial do Pentágono, também alvo de ataques na mesma data.

Pela manhã, Joe Biden disse, em comunicado oficial: “Neste dia, há 23 anos, terroristas acreditaram que podiam quebrar o nosso espírito e rebaixar-nos. Estavam errados. E estarão sempre errados. Nas horas mais escuras, encontrámos a luz. E perante o medo, unimo-nos para defender o nosso país e para nos ajudarmos uns aos outros”.

Antes da cerimónia o Presidente dos EUA emitiu uma proclamação para honrar os que morreram em sequência dos ataques e as centenas de milhares de americanos que se voluntariaram para o serviço militar desde então.

“Devemos a estes patriotas da geração 9/11 uma dívida de gratidão que nunca poderemos pagar”, disse Biden, referindo-se aos militares enviados para o Afeganistão, Iraque e outras zonas de guerra e à equipa responsável pela captura e morte de Osama Bin Laden.

O congresso dos Estados Unidos atribuiu postumamente a Medalha de Ouro do Congresso àqueles que, a 26 de agosto de 2012, morreram com o ataque de um bombista suicida no aeroporto de Kabul, aquando da retirada dos americanos.

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