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Biden ordena reforço da proteção a Trump após nova tentativa de assassinato

16 set, 2024 - 05:51 • Lusa

Biden sublinhou ainda que há a decorrer uma investigação sobre o incidente e que as forças de segurança estão a reunir mais detalhes sobre o que aconteceu.

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O Presidente cessante dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que deu ordens para reforçar a proteção de Donald Trump, após o candidato republicano à presidência ter sido alvo de uma nova tentativa de assassínio.

Num comunicado divulgado no domingo, Biden disse ter pedido à sua administração para garantir que os Serviços Secretos "têm todos os recursos, capacidades e medidas de proteção necessárias para garantir a segurança contínua" de Trump.

"Um suspeito está sob custódia e elogio o trabalho do Serviço Secreto e dos seus parceiros responsáveis pela aplicação da lei pela sua vigilância e esforços para manter o ex-presidente e aqueles que o rodeiam em segurança. Estou aliviado por o ex-presidente estar ileso", acrescentou Biden.

"Como já disse muitas vezes, não há lugar para a violência política ou para qualquer tipo de violência no nosso país", sublinhou o Presidente.

Biden sublinhou ainda que há a decorrer uma investigação sobre o incidente e que as forças de segurança estão a reunir mais detalhes sobre o que aconteceu.

Também a rival democrata na corrida à presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris, emitiu um comunicado a condenar a violência política, dizendo estar "profundamente perturbada" com o incidente.

"Todos devemos fazer a nossa parte para garantir que este incidente não conduz a mais violência", acrescentou a atual vice-presidente.

A polícia de investigação dos Estados Unidos, o FBI, confirmou que o que aconteceu no clube de golfe Trump International Golf Club, em West Palm Beach, no estado da Flórida (sudeste), no domingo está a ser investigado como uma aparente "tentativa de assassínio" e que o detido é um homem de 58 anos chamado Ryan Wesley Routh, que já viveu nos estados da Carolina do Norte (sudeste) e do Havai, segundo os meios de comunicação social locais.

Trump disse que a "sua determinação [de voltar à Casa Branca] é ainda mais forte depois de outra tentativa de assassínio".

Num comunicado, o candidato frisou que nunca desistirá e incentivou os seus apoiantes a votarem nele nas eleições presidenciais de cinco de novembro.

Trump foi vítima de uma tentativa de assassínio a 13 de julho, durante um comício em Butler, na Pensilvânia (nordeste), depois de um jovem de 20 anos ter disparado contra ele com uma espingarda, ferindo-o na orelha direita.

Os serviços secretos abateram o agressor, que disparou de uma posição elevada no exterior do local, onde um membro da plateia morreu devido a um ferimento de bala.

O acontecimento levou a numerosas demissões devido a falhas de segurança no evento, incluindo a da então diretora dos Serviços Secretos dos EUA, Kimberly Cheatle.

No rescaldo, os Serviços Secretos aprovaram um plano para aumentar a segurança de Trump, incluindo a utilização de ecrãs de vidro à prova de bala nos seus eventos ao ar livre.

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