21 set, 2024 - 19:38 • Redação com Reuters
Israel bombardeou o sul do Líbano, depois de descobrir planos de ataque do Hezbollah a comunidades israelitas.
De acordo com a CNN, o porta-voz do exército israelita afirmou, em conferência de imprensa, que atingiram cerca de "400 lança-rockets do Hezbollah".
Segundo a mesma fonte, as autoridades libanesas reportaram 50 ataques aéreos em cerca de 40 minutos.
Durante o dia, o exército israelita restringiu as concentrações de pessoas a norte da cidade de Haifa, junto à fronteira com o Líbano. Estas ordens antecipam uma possível retaliação ao ataque de Israel que provocou a morte de comandantes do Hezbollah, na sexta-feira.
Na sexta-feira, o bombardeamento de Israel a Beirut causou 37 mortos, incluindo três crianças e sete mulheres. O mesmo ataque, comunicou o Hezbollah, também eliminou 16 membros do grupo, incluindo dois líderes.
O ministro dos Transportes libanês, afirmou à Reuters que "o inimigo israelita está a levar a região para a guerra".
Durante a semana, o ministro da Defesa de Israel já tinha comunicado que o país estava a iniciar "uma nova fase de guerra" na fronteira norte, com o Líbano. Numa publicação no X, antigo Twitter, Yoav Gallant afirmou que Israel está a "alocar recursos e forças na arena norte". acrescentando que "Os nossos inimigos não têm onde se refugiar".
Na última semana, pelo menos 82 pessoas foram mortas por ataques atribuidos a Israel, afirmou o ministro da saúde do Líbano.
Desde outubro passado, esse número chega aos 740. Este é o pior conflito entre Israel e o Líbano desde 2006.