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Quase 50 palestinianos mortos por ataques israelitas nas últimas 24 horas

21 set, 2024 - 10:32 • Lusa

O primeiro ataque teve como alvo uma casa de família no bairro de Daraj, matando seis pessoas, incluindo duas mulheres. Seis outros habitantes de Gaza foram mortos, entre os quais três crianças e duas mulheres, quando a casa onde se encontravam foi destruída.

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Pelo menos 44 palestinianos, incluindo mulheres e crianças, foram mortos em bombardeamentos israelitas em toda a Faixa de Gaza desde sexta-feira, enquanto pelo menos outros quatro morreram hoje de manhã, segundo as equipas de resgate da Defesa Civil.

Entre eles, cerca de 20 foram mortos no norte do enclave, uma das zonas mais afetadas da Faixa de Gaza e onde os fluxos de ajuda humanitária continuam a ser escassos. Aqui, 18 pessoas foram mortas em cerca de seis ataques israelitas contra a cidade de Gaza.

O primeiro ataque teve como alvo uma casa de família no bairro de Daraj, matando seis pessoas, incluindo duas mulheres. Seis outros habitantes de Gaza foram mortos, entre os quais três crianças e duas mulheres, quando a casa onde se encontravam foi destruída.

Além disso, perto da passagem de al-Abas, a oeste da cidade de Gaza, três cidadãos foram mortos no ataque a um autocarro que transportava deslocados, segundo a Defesa Civil.

Na zona central, cerca de dez pessoas foram mortas sexta-feira, incluindo três crianças e quatro mulheres que estavam alojadas numa habitação para deslocados. Foi também aqui, no campo de refugiados de Nuseirat, que um ataque de mísseis israelitas matou quatro habitantes de Gaza numa casa de família, ao início da manhã.

Em Rafah, no sul, pelo menos 14 habitantes de Gaza foram mortos em dois ataques israelitas, segundo a Defesa Civil, 13 deles numa única casa bombardeada, e mais uma pessoa foi morta quando conduzia numa mota na zona de Khirbet al-Adas.

Desde o início da guerra em Gaza, em outubro passado, mais de 41.200 habitantes de Gaza foram mortos, segundo os dados do Ministério da Saúde, que dá também conta de mais de 95.500 feridos.

Além disso, a grande maioria da população, ou seja, 1,9 milhões de pessoas, foi deslocada à força, muitas delas amontoadas em tendas sem água corrente ou serviços básicos.

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