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Erdogan. ONU deve recomendar uso da força se Israel não for parado

30 set, 2024 - 23:04 • Reuters

A resolução diz que a Assembleia Geral das Nações Unidas pode entrar em ação se um desacordo entre os cinco poderes detentores de veto no Conselho de Segurança significar que não conseguem manter a paz internacional.

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O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou esta segunda-feira que a Assembleia Geral das Nações Unidas deve recomendar o uso de força, em linha com uma resolução aprovada em 1950, se o Conselho de Segurança não conseguir parar os ataques de Israel na Faixa de Gaza e no Líbano.

A Turquia, membro da NATO, tem denunciado os ataques devastadores de Israel em Gaza, e condenado os recentes ataques no Líbano, contra militantes do Hezbollah. O país interrompeu todo o comércio com Israel, e candidatou-se a juntar a um processo de genocídio contra Israel no Tribunal Internacional de Justiça, que Israel rejeita.

"A Assembleia Geral da ONU deve rapidamente implementar a autoridade para recomendar o uso da força, como fez com a resolução de 1950 "Unindo pela Paz2, se o Conselho de Segurança não consegue demonstrar a vontade necessária", disse Erdogan depois de uma reunião do governo, em Ancara.

A resolução diz que a Assembleia Geral das Nações Unidas pode entrar em ação se um desacordo entre os cinco poderes detentores de veto no Conselho de Segurança - o Reino Unido, a China, a França, a Rússia e os Estados Unidos da América - significar que não conseguem manter a paz internacional.

O Conselho de Segurança é o único órgão da ONU que pode tomar decisões legalmente vinculativas, como autorizar o uso de força e impor sanções.

Erdogan também afirmou estar triste por ver países muçulmanos a não assumir uma posição mais ativa contra Israel, pedindo a estes que tomem medidas económicas, diplomáticas e políticas contra Israel para pressionar o país a aceitar um cessar-fogo.

"Pela paz de toda a gente na nossa região, de muçulmanos a judeus a cristãos, pedimos à comunidade internacional e mundo muçulmano para se mobilizar", disse Erdogan, acrescentando que os ataques de Israel vão atingir os países muçulmanos se não for parado.

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