01 out, 2024 - 06:55 • Lusa
O secretário da Defesa dos Estados Unidos defendeu a "necessidade de desmantelar a infraestrutura de ataque" do movimento xiita Hezbollah, após Israel ter lançado ataques terrestres "limitados, localizados e direcionados" no sul do Líbano.
Na segunda-feira, Lloyd Austin alertou ainda o Irão contra um possível "ataque militar direto contra Israel", sublinhando as "graves consequências" que isso implicaria para Teerão, de acordo com um comunicado de imprensa.
O chefe do Pentágono fez as declarações depois de falar com o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant.
"Concordámos com a necessidade de desmantelar a infraestrutura de ataque ao longo da fronteira para garantir que o Hezbollah libanês não possa realizar ataques ao estilo de 07 de outubro contra comunidades no norte de Israel", disse Lloyd Austin.
O Hezbollah começou a disparar rockets contra o norte de Israel em apoio do aliado Hamas, um movimento islamita palestiniano em guerra contra Israel na Faixa de Gaza desde 07 de outubro, dia do seu ataque sem precedentes em solo israelita.
É necessária uma "resolução diplomática" para garantir a segurança dos civis "de ambos os lados da fronteira", reafirmou Austin.
Horas antes, o Pentágono anunciou que os Estados Unidos vão enviar "alguns milhares de soldados adicionais" para o Médio Oriente para reforçar a segurança e defender Israel caso seja necessário.
A porta-voz adjunta do Pentágono, Sabrina Singh, disse que as forças que serão enviadas incluem unidades de defesa aérea de combate e vão juntar-se às dezenas de milhares de soldados norte-americanos já destacados na zona.
Lloyd Austin "aumentou a disponibilidade de mais forças dos EUA para serem destacadas, aumentando a nossa prontidão para responder a várias contingências", disse Singh , numa conferência de imprensa.