01 out, 2024 - 00:48 • Reuters
O Presidente da Rússia decretou, esta segunda-feira, o recrutamento forçado de 133 mil novos militares no recrutamento de outono, de começa esta terça-feira e dura até ao fim de 2024. A ordem foi publicada esta segunda-feira pelo Kremlin.
O decreto, publicado através do jornal estatal "Rossiyskaya Gazeta", determina o recrutamento de cidadãos entre os "18 e 30 anos de idade, que não estão na reserva e estão sujeitos a recrutamento forçado de acordo com a Lei Federal (...) na quantidade de 133 mil pessoas".
O diretor do gabinete de recrutamento da Rússia, o vice-almirante Vladimir Tsimlyansky, declarou que os termos para o recrutamento forçado permanecem os mesmos: serviço militar de 12 meses em unidades militares na Rússia.
"Gostaria de apontar que os recrutas não vão ser chamados a participar na operação militar especial nas novas regiões", indicou Tsimlyansky.
A Rússia chama à sua guerra na Ucrânia, que começou como uma invasão alargada em fevereiro de 2022, uma operação militar especial. Kiev e os aliados ocidentais chamam-lhe uma tentativa não-provocada e imperialista de roubar território.
Em setembro, Putin decretou o aumento do exército ucraniano em 180 mil militares, para 1,5 milhões de militares ativos. O exército russo passará, assim, a ser o segundo maior do mundo, atrás do exército da China.