09 out, 2024 - 12:54 • João Malheiro
Cerca de 130 soldados do exército israelita (IDF) recusam-se a combater enquanto Benjamin Netanyahu não for capaz de alcançar um acordo com o Hamas para libertar reféns.
Segundo a imprensa israelita, o grupo composto por ereservistas e recrutas de vários ramos da IDF sente que o impasse ultrapassa uma linha vermelha.
Em carta aberta enviada ao Governo de Israel, os soldados dizem que apesar de terem continuado a servir "com dedicação, arriscando as nossas vidas", se Netanyahu não mudar de rumo, não irão mais combater.
O número de mortos na Faixa de Gaza, onde Israel mantém há um ano uma intensa ofensiva militar, ultrapassou os 42 mil, a maioria mulheres e crianças, após uma noite de ataques no norte e centro do enclave palestiniano.
A guerra em curso em Gaza foi desencadeada por um ataque sem precedentes do Hamas no sul de Israel, a 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.
Em retaliação, Israel lançou uma ofensiva militar contra o enclave palestiniano com mais de dois milhões de habitantes.
O conflito em Gaza tem desestabilizado toda a região do Médio Oriente.