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"Emilygate" - Roma responde a Paris. "Macron devia relaxar"

11 out, 2024 - 11:24 • Daniela Espírito Santo , Olímpia Mairos

Presidente da capital italiana assegura: "A Netflix não aceita ordens de chefes de Estado".

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Continua a controvérsia a envolver a série da Netflix "Emily in Paris". Depois do Presidente de França, Emmanuel Macron, prometer tudo fazer para manter no país a icónica série, agora é a vez da Câmara Municipal de Roma responder à letra ao dirigente francês.

A série - onde uma jovem chamada Emily vai dos EUA para França para trabalhar - foi renovada no mês passado, os seus criadores disseram que a próxima temporada se passaria entre Paris e Roma. Os espectadores foram apanhados de surpresa e, agora, o Presidente francês vem dizer que “Emily in Paris não faz sentido em Roma”.

“Vamos lutar muito. E vamos pedir-lhes que permaneçam em Paris!”, disse Macron, em entrevista à revista Variety.

"O Presidente Macron não tem assuntos mais importantes com que se preocupar?", questionou, por sua vez, o autarca de Roma, Roberto Gualteri. Em entrevista ao Hollywood Reporter, o italiano diz acreditar que tudo não passa de uma brincadeira. "Quero acreditar - ou pelo menos assim espero - que Macron estaria a brincar, porque ele sabe que uma produtora como a Netflix não aceita ordens de chefes de Estado ou toma decisões tendo por passe pressões políticas", defende, criticando as prioridades do Presidente francês.

"Há, talvez, assuntos mais importantes para o Presidente da França. Por exemplo, há um par de guerras a acontecer na Ucrânia e no Médio Oriente, um furacão horrível a atingir a América e alterações climáticas... e outros assuntos de Estado na Europa que serão mais importantes que a Emily, imagino", ironiza.

"Sinceramente, achamos que o senhor Macron devia relaxar", acrescenta.

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