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Guerra na Ucrânia

Biden dará ajuda restante à Ucrânia antes de Trump tomar posse

10 nov, 2024 - 19:50 • Lusa

Depois da vitória do republicano nas eleições norte-americanas, o presidente cessante garantiu que vai entregar os quase seis mil milhões de dólares restantes de ajuda militar à Ucrânia antes da tomada de posse a 20 de janeiro.

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O Presidente cessante dos Estados Unidos, Joe Biden, vai entregar os quase seis mil milhões de dólares restantes de ajuda militar à Ucrânia antes que Donald Trump tome posse a 20 de janeiro, confirmou, neste domingo, a Casa Branca.

Biden garantiu ao seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, na sua última reunião em Washington em setembro, que entregaria toda a ajuda aprovada pelo Congresso antes do final do seu mandato, explicou o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, numa entrevista à CBS.

"Até 20 de janeiro teremos enviado à Ucrânia todo o montante de recursos e ajuda que o Congresso autorizou", disse Sullivan, principal conselheiro de política externa de Biden.

De acordo com Sullivan, Biden também pedirá ao novo Congresso e à próxima administração Trump, nos próximos 70 dias, que mantenham o apoio a Kiev, uma vez que "afastar-se da Ucrânia significaria mais instabilidade na Europa".

O Conselheiro de Segurança Nacional defendeu que, desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022, a política do Governo de Biden tem sido entregar armas à Ucrânia para que esta fique numa "posição mais forte", tanto em termos militares como numa possível negociação.

"Cabe à Ucrânia decidir, para a sua própria soberania e integridade territorial, quando e como se sentar para negociar" com a Rússia, disse.

Comentários
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  • Não abram
    10 nov, 2024 O Champanhe ainda 22:42
    A Ucrânia vai aguentar-se e tipos como Órban, Ficco, Erdogan, e outros peões de Moscovo, radiantes a julgar que a Rússia já ganhou pelo possível término da ajuda americana, parecem esquecer-se que apesar de múltiplas promessas, mesmo a América só entregou 20% das armas e munições que prometeu, e a Europa, nem isso. Ou seja, por outras palavras, 80% do esforço de guerra é suportado pela industria militar de Kiev. Terminar o apoio americano, não é bom. Mas está longe de significar a vitória da Rússia.

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